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Jogadores do Atlético ouvem atentamente as instruções de Geninho | Albari Rosa/Gazeta do Povo
Jogadores do Atlético ouvem atentamente as instruções de Geninho| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Eu vou

Vou levar um amigo de Manaus

Deixei de ir passar o Carnaval em Santa Catarina não só pelo jogo, mas também por estar fazendo meu trabalho de conclusão do curso de administração, que preciso entregar na semana que vem, e por conta da doença de minha vó que está no hospital. Até gosto da festa do Carnaval, mas ir aos jogos do Atlético é o meu hobby, e eu prefiro mesmo ir a todas as partidas do meu time. Sou sócia do clube e desta vez vou levar um amigo de Manaus que nunca foi no estádio para ver se ele gosta e passa a torcer pelo Furacão. Tomará que ele estreie em jogos de futebol vendo uma vitória do Atlético.

Mariana Marques Gonçalves, estudante de Administração

O amor pelo Paraná supera o Carnaval

Antes de torcer pelo Tricolor vou para Praia de Leste, curtir um pouco do litoral, aproveitar a praia. Mas no domingo eu pego o carro e volto para Curitiba. Vale a pena e minha namorada não reclama, ela gosta também de futebol e até me acompanha nos jogos de vez em quando. O que me faz deixar o Carnaval um pouco de lado é o Tricolor. Até acho que não é uma data ideal para o futebol, mas fazer o quê? O amor pelo Paraná é maior do que qualquer coisa. Espero um jogo muito difícil, pois a gente não está muito bem na competição. Mas é claro que eu acredito na vitória.

Allan da Cunha Luz, autônomo

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Ao entrarem na avenida da bola, às 16 horas, na Arena, neste domingo de Carnaval, Atlético e Paraná têm intenções bem diferentes. Os donos da casa querem um lugar na Comissão de Frente do Estadual, na briga pela liderança da competição. Já os visitantes, mais lá para trás, farão de tudo para conquistar um espaço no Bloco dos Oito, os classificados para a segunda fase.

Apesar da diferença de objetivos, o desejo dos rivais é chegar ao final do dia podendo se esbaldar na folia. O Furacão, após esquentar os tamborins, foi para o recuo da bateria com os empates diante de Toledo e Nacional – sem contar a crise política fora de campo.

Já o Tricolor ainda não encontrou a harmonia no Estadual. Quer usar a inspiração adquirida na Copa do Brasil, com a vitória sobre o Mixto-MT (2 a 1), em Cuiabá, para encontrar de vez o tom em 2009.

Do lado rubro-negro, uma vitória hoje não só garantiria o time na liderança por mais uma rodada, como faria o foco na Arena voltar para o futebol após dias em que o noticiário ficou nos bastidores.

Primeiro, a insatisfação da cúpula da Baixada, que vê desvantagem para quem terminar em primeiro na tabela definida pela Federação Paranaense para a segunda fase da competição. O Atlético foi protestar junto ao STJD e espera uma resposta até o dia 5 de março para saber se o artigo 9º do regulamento (mando de todos os jogos na próxima etapa para o campeão do primeiro turno) será cumprido.

Para completar, o rompimento entre o presidente Marcos Malucelli e o ex-homem-forte do clube, Mário Celso Petraglia, gerou acusações e até uma tentativa do ex-dirigente de dissolver o atual conselho de administração.

"Mas dentro de campo não há nenhuma crise, e isso não influi em nada na nossa equipe. Tem gente querendo procurar crise, mas é como procurar chifre em cabeça de cavalo", argumenta o técnico Geninho.

No Tricolor, não se pode falar a mesma coisa. Os problemas estão justamente dentro das quatro linhas, enquanto fora delas, está tudo em paz.

O técnico Paulo Comelli considera péssima a campanha da equipe no Paranaense. E não são somente os números que estão ruins. Há também a preocupação de que, já tendo disputado seis partidas, o Tricolor não conseguiu encontrar uma formação ideal. Motivos que transformaram o Paraná em um time cauteloso.

"Estamos tendo dificuldades. Não temos de pensar em ponto extra, mas sim na classificação. Se entrarmos entre os oito, vamos ter uma equipe diferente para a outra etapa. Mais compacta, com mais reforços", diz o treinador.

Já o meia Lenílson, principal atração paranista, pensa nas consequências mais imediatas de um sucesso na Arena. "É um jogo decisivo, divisor de águas nosso. É ganhar para encostar neles na tabela com uma partida a menos. Além disso, uma vitória traz o torcedor para o nosso lado. Estamos bem conscientes disso", diz Lenílson.

Na TV

Atlético x Paraná, às 16 horas, no Premiere.

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