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O Atlético tem mais nove dias para acertar a contratação de algum jogador de clubes do exterior, sua principal fonte de reforços ultimamente. No dia 31 de agosto se encerra a janela para transferências internacionais e a partir de então a única alternativa seria apelar para destaques da Série B do Brasileiro – 22 de setembro é a data limite para qualquer registro.

Porém, como a Segunda Divisão deste ano até agora não apresentou nenhum grande jogador, capaz de "chegar para vestir a camisa e jogar", como diz o técnico Oswaldo Alvarez, as negociações para trazer um reforço de peso devem ser intensificadas durante essa semana.

Apesar de a defesa ter falhado muito e o ataque ter voltado a funcionar no empate por 3 a 3 com o Figueirense, a intenção é contratar jogadores do meio para a frente, com maior poder de decisão em campo.

Vadão, no entanto, está consciente das dificuldades impostas pelo mercado e de que pode acabar ficando sem nenhum reforço para a seqüência do Brasileiro. "Hoje quando você fala em contratar meias, por exemplo, a situação está difícil. Os grandes jogadores brasileiros estão na Europa ganhando muito bem", explica o treinador.

Ele continua com a idéia, exposta em sua chegada, de que pode recuperar jogadores hoje em baixa no elenco. Caso do atacante Denis Marques, que voltou a jogar bem no domingo e marcou um gol após quase três meses de jejum, ou Pedro Oldoni, artilheiro do time com seis gols, que está fazendo um trabalho especial de fundamentos.

"O melhor jogador do mundo hoje é o que está no Atlético", diz Vadão, em tom de discurso motivacional.

Os boatos que surgiram ontem sobre a possível vinda do ex-atacante paranista, hoje no Vegalta Sendai-JAP, são um bom exemplo sobre a dificuldade de importar jogadores. Terceiro artilheiro da Segunda Divisão japonesa, Borges até gostaria de voltar para o Brasil, mas não será liberado pelo clube antes do fim do ano.

"O Vegalta só aceitaria negociar se fosse para vender e a política do Atlético não é essa (gastar muito dinheiro com contratações). Além do mais, lá as contratações já se encerraram e eles não poderiam repor a peça", diz Márcio Rivellino, empresário do jogador.

Ele garantiu que a notícia do interesse do Rubro-Negro pelo atacante não passa de especulação. "Tenho uma relação de amizade com a diretoria do Atlético e posso dizer que nunca houve nenhum contato sobre isso", garantiu, sabendo que pela terceira vez em 2006 veio à tona o possível interesse atleticano.

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