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Não tenho razão alguma para duvidar da palavra do presidente do Coritiba – homem honrado e de caráter. E se ele disse terem sido razões médicas as causas do afastamento de seu coordenador de futebol, jamais ousaria duvidar. Embora muita gente insista em apostar no não retorno de seu mais competente auxiliar.

É que o Coritiba vive uma fase de caça às bruxas, consequência do mau rendimento da equipe nessa temporada, depois do brilhante desempenho do ano passado. Natural que venham as cobranças, natural que se apontem culpados, pois no futebol não há vencedores a serem venerados, pois o dia seguinte apaga tudo.

Primeiro a birra era com o técnico Marcelo Oliveira, até mesmo nos melhores momentos da equipe, como nas duas decisões da Copa do Brasil. Perdeu ambas, é verdade, quando poderia ter vencido. Mas pelo menos chegou até lá. Ou vão me dizer que teria sido a mesma coisa em caso de eliminação na segunda ou terceira rodadas da competição?

Como o treinador saiu e as coisas não se ajeitaram, a saraivada de críticas e cobranças foi dirigida a todos que estivessem pela frente, do presidente ao ponta-esquerda. Passando pelo coordenador de futebol e quem mais se possa imaginar.

O que não se viu (ou não foi conveniente ver, sei lá) foi a série de problemas enfrentados pela comissão técnica para encontrar uma escalação competitiva. Tantos são os jogadores em recuperação no departamento médico que a quebra de qualidade técnica é natural, pois se há diferenciação entre titulares e reservas é porque uns são melhores do que os outros. E se o time chega a ficar sem sete titulares não pode ter o mesmo rendimento. Mas isso, é claro, passa despercebido perante a irritação do torcedor, que vê tudo com paixão e não suporta sofrer com maus resultados.

Mas, seja como for e por quais razões forem, há mudanças no departamento de futebol do clube. E a partida de domingo que vem, contra o São Paulo, no Alto da Glória, poderá apontar o reflexo de possíveis mudanças. Ou não, nunca se sabe. Porque o departamento médico está anunciando a liberação de alguns titulares importantes, a começar por Rafinha, que, embora não seja uma andorinha solitária, também costuma fazer seu verão.

O tatu-bola

Vamos combinar: que falta de sensibilidade na escolha das sugestões para o nome de nossa mascote oficial da Copa do Mundo de 2014. Alguém, a rigor, teria como chamar o simpático bichinho (tão bem escolhido) de um daqueles três nomes propostos pela Fifa?

Tamanha é a repercussão negativa no país que é bem capaz de o tatu-bola ganhar um apelido paralelo, pelo qual será conhecido e tratado pela grande torcida nacional. Porque, sinceramente, não consigo nem escrever aqueles nomes aqui.

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