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Para Rafael Moura, o dia será de duas decisões. Antes de entrar em campo para enfrentar o ABC, o jogador vai a julgamento no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) pela expulsão no jogo contra o Paranavaí, no qual supostamente teria agredido o zagueiro João Marcelo.

Denunciado no artigo 253 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), caso seja considerado culpado o He-Man pode pegar uma pena de 120 a 540 dias de suspensão. Também há a possibilidade de migração para um artigo mais brando, com punição por partidas. De qualquer maneira ele ficaria fora do Atletiba.

É o que o advogado Domingos Moro tenta evitar. Como principal prova para tentar a absolvição, as imagens do momento em que teria ocorrido o incidente. "O bandeira relatou ao árbitro um tapa no peito do Rafael, que teria revidado com uma cabeçada no peito. Mas não teve tapa e nem cabeçada", garante Moro.

Ele esteve segunda-feira no CT do Caju para gravar um depoimento de Rafael Moura, que não estará presente no julgamento por causa da concentração para a partida das 19h30. "Ele conta o que aconteceu, explica a mecânica do lance. É um depoimento direto, sem cortes, da maneira dele, sem pergunta e resposta", adianta o advogado, que no ano passado conseguiu absolver Marcelo Ramos antes do Atletiba decisivo do Paranaense.

Moro pediu ao TJD para que o julgamento fosse o primeiro da pauta de hoje e foi atendido. "Começa às 16 horas. É bom porque o jogador poderá ir para a partida da noite mais tranquilo, sabendo o resultado", afirma o advogado. (NF)

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