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Por mais que Mano Menezes pretenda mostrar humildade referindo-se ao México como favorito e melhor preparado para o torneio porque vem treinando o time há anos, as bolsas de apostas de Londres cravam o Brasil com maiores chances de ficar com o título olímpico.

Tudo por que, mesmo entrosado e mostrando futebol eficiente, a seleção mexicana não conta com as reluzentes individualidades da equipe brasileira. E, em decisão, o craque vale quanto pesa. Eles só não podem amarelar, como aconteceu em outras finais de Olimpíadas com retumbantes fracassos da nossa seleção.

A entrada de Alex Sandro estabilizou o meio de campo e reforçou a marcação, propiciando mais liberdade para Rômulo e Oscar na ligação com os atacantes Leandro Damião e Neymar.

O ambiente parece ser dos melhores entre os jogadores, inclusive com uma churrascada festiva organizada pelo diretor de seleções, Andrés Sanchez. Também tem colaborado para a recuperação do astral na concentração, o espírito alegre e esportivo do novo presidente da CBF, José Maria Marin, que foi a Saint Albans participar do almoço e elogiar a campanha da seleção. Ricardo Teixeira era um sujeito arrogante, antipático e mal-humorado, semelhante a todos os dirigentes que não gostam de futebol, mas apenas dos grandes negócios que cercam o jogo da bola.

A conquista da inédita medalha de ouro é sonho antigo e, amanhã, mais do que nunca, os jogadores brasileiros precisam colocar o coração no bico da chuteira, pois todos estão a um passo da eternidade.

Série B

O Atlético reabilitou-se com boa apresentação no Nordeste e emitiu sinais de que alguns dos novos contratados podem evoluir, aumentando a capacidade técnica da equipe.

Mas para que o trabalho evolutivo prossiga, será necessário que a diretoria pare de interferir – como fez com Carrasco, que saiu reclamando das "cornetadas" dos cartolas – e prestigie os profissionais que respondem pela organização do time no momento. De nada adianta se aventurar novamente com nomes como Falcão, Cerezzo e outros que não se firmaram como treinadores de gabarito.

O Paraná terá de reencontrar o caminho do gol, amanhã, diante do CRB na Vila Capanema.

O técnico Ricardinho promete um ataque mais eficiente para que o time volte a somar pontos na competição que se caracteriza pelo baixo nível técnico da maioria dos participantes.

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