A um ponto do bi

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Após vencer pela 20.ª vez consecutiva, no 4 a 1 sobre o Roma, on­­tem, em Apucarana, o Coritiba passou a necessitar apenas de um empate no Atletiba do próximo final de semana para ser bicampeão estadual e dar a volta olímpica no estádio do rival. Se vencer o clássico, de quebra ainda iguala o recorde nacional de triunfos consecutivos estabelecido pelo Palmeiras em 1996, ganhando ainda mais destaque no cenário brasileiro.

A equipe paulista, comandada na época por Vanderlei Lu­­xem­burgo, emplacou uma série de 21 vitórias. Recorde assinado por atletas como Rivaldo, Djalminha e Flávio Conceição, que o Coritiba do técnico Marcelo Oliveira está próximo de bater.

No entanto, o treinador prefere focar em outro número. "O bicampeonato estadual, depois de sete anos, é o importante. Se for invicto, melhor ainda", lembrou Oli­veira, fazendo referência os 25 jogos de invencibilidade do ano coxa-branca – 20 pelo Pa­­ranaense e outros cinco pela Copa do Brasil. "Mas não tem nada ganho. Não é demagogia. O futebol ensina isso", completou o técnico.

Para o torcedor, o importante é que a doce rotina de vitórias parece nunca acabar. Com gols de Éverton Ribeiro, Bill, Emerson e Marcos Aurélio, o Coxa conseguiu mais um resultado positivo ontem, o 15.º seguido apenas no Estadual, vendo muito longe a marca do Atlético, que em 2008 venceu 12 vezes seguidas.

Para os jogadores, o fundamental é o título. Desde que a campanha alviverde começou a impressionar, o discurso não muda no Alto da Glória. Pelo que foi visto ontem, isso vai continuar, mas com uma pitada a mais que o Atletiba proporciona.

"Agora nós temos a possibilidade real de finalizar o campeonato diante do nosso maior rival. É um jogo diferente e vamos trabalhar para conquistar o Estadual no domingo", garantiu o atacante Bill.

Com cinco pontos a mais do que o Atlético, e restando duas rodadas para o fim do segundo turno do Paranaense, o Coxa pode até perder o clássico que provavelmente, devido ao maior saldo de gols, só precisará de um empate contra o Cianorte na última rodada, em casa, para levantar a taça. Algo que os coxa-brancas nem cogitam, diante da perspectiva de fazer, como em 2008, a festa na Arena.