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Mais de cinco anos depois da final da Libertadores entre São Paulo e Atlético-PR, a Defensoria Pública de São Paulo conseguiu ajuizar na terça-feira (31) uma ação judicial com pedido indenizatório em favor do torcedor Sidney Gratuliano Moreira. Em 2005, na decisão do Morumbi, ele foi atingido por três balas de borracha atiradas pela Polícia Militar. Na ocasião, o torcedor teve afundamento craniano e até hoje sofre com graves problemas neurológicos. Ele tem 29 anos e está desempregado.

O pedido de indenização é contra o Estado, o Hospital São Luiz e o próprio São Paulo. Segundo a ação, o Estado responde pelos atos de seus agentes policiais, pois Sidney foi atingido a uma distância muito curta, procedimento que não é recomendável aos PM's.

Já o hospital deveria indenizá-lo pelo atendimento médico "negligente e imprudente", pois não transferiu Sidney no momento em que ele precisava ser atendido com maior urgência. O São Paulo teria culpa pelo fato de não ter providenciado segurança necessária dentro e fora do estádio.

Por fim, a Defensoria exige que os envolvidos arquem com as despesas do tratamento já realizado e do que está por vir. A indenização por danos morais seria de 200 salários mínimos, fora a possibilidade de os denunciados terem de pagar pensão para a vítima, proporcional aos ganhos que Sidney deixou de ter por sua saúde debilitada.

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