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Técnico Adilson Batista não se ilude com o índice de 72% de aproveitamento do Furacão sob seu comando | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Técnico Adilson Batista não se ilude com o índice de 72% de aproveitamento do Furacão sob seu comando| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Na semana passada o técnico Adilson Batista completou um mês de trabalho no Atlético. Neste tempo o time demonstrou evolução, vista principalmente na goleada por 5 a 0 sobre o Bahia, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Porém, é consenso no CT do Caju que ainda precisa melhorar muito caso queira alcançar voos maiores em 2011, com a cobrança de reforços por parte do treinador.

"Tenho consciência daquilo que acho importante, o que acredi­to e gosto. Evidente que estamos trabalhando para nos fortalecermos. Pensamos no ano todo. As coi­­­­sas estão melhorando", afirmou Adilson, que nem sequer ha­­via se dado conta de que estava há mais de 30 dias no comando do Atlético.

Mesmo com pouco tempo no clube, o técnico já viu a equipe per­­der o Estadual para o rival Coritiba após uma derrota em plena Arena. Além disso, conviveu com a modificação completa do departamento de futebol atleticano, com as saídas de Ocimar Bolicenho, Ademir Adur e Valmor Zimermann.

Agora o objetivo é vencer o Vas­co quinta-feira, no Rio de Janeiro, para avançar às semifinais da Copa do Brasil – competição na qual não é mais possível inscrever jogadores.

O esquema com três volantes e dois atacantes de velocidade tem sido o preferido do técnico. Na fren­­te, Adaílton ganhou mais es­­paço, atuando na maioria das partidas ao lado de Guerrón. Já o centroavante argentino Nieto, por cau­­sa de uma série de lesões, não chegou a atuar ainda sob o comando do novo treinador, enquanto Lucas tem ficado no banco de reservas.

"Às vezes se questiona o motivo de eu não por o Lucas ou o Nieto. Isso é questão de gosto, preferência, característica. O treinador tem o direito de escolher aquilo que acha adequado ao seu estilo de jogo", afirmou, dando a en­­ten­­der que, mesmo que tenha condições, o argentino não de­­ve ser titular na quinta-feira con­­tra o Vasco, valendo vaga nas semifinais da Copa do Brasil.

Nos seis jogos em que comandou o Furacão, sendo quatro pelo Paranaense e dois pela Copa do Brasil, Adilson conseguiu quatro vitórias, um empate e uma derrota. Mas o aproveitamento de 72% não ilude o treinador, que segue pedindo reforços à diretoria.

"Sabemos como funciona o Brasileiro. Se não tiver elenco, o desgaste acaba atrapalhando. Já trabalhei com três clubes para tirar da zona do rebaixamento e sei o quanto é difícil. Consegui em 2003 com o Grêmio, 2004 com o Paysandu e 2005 com o Figueirense. É desgastante, não quero passar por essa situação. O Atlético tem condições de brigar por algo melhor desde que se qualifique", avisou.

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