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Não bastasse o desafio de vencer uma etapa do principal circuito de corridas de rua do país, chegar à frente de atletas do Quênia e da Etiópia ganha status de competição paralela. Somente na Maratona Internacional de Foz do Iguaçu, com larga­das a partir das 6h30 deste domingo, serão seis africanos como alvos – entre eles a queniana Ednah Mukhwara, que busca o bi.

Para a baiana Marluce Quei­­roz, o obstáculo é justamente esse. No ano passado, ela terminou a corrida em segundo lugar. Para a atual edição da prova, a meta estipulada é mais ousada: subir ao topo do pódio. Desafio que significaria deixar todas as perigosas africanas para trás. Uma vitória em Foz do Iguaçu garantiria à brasileira subir algumas posições no Ranking Caixa da Confederação Brasileira de Atletismo (Caixa/CBAt). Atualmente ela ocupa o sétimo lugar, com 145 pontos.

A boa presença dos africanos é encarada também como um sinal de qualidade da prova.

Segundo o treinador de Marluce, Gilmário Madureira, de tanto participar de uma ou outra etapa, o atleta acaba se destacando nela e abrindo mão de outras corridas. É o caso da principal favorita de hoje, na prova que tem largada no mirante central da Itaipu Binacional e chegada próxima às Cataratas do Iguaçu. "Para quem está interessado apenas em competir, a participação dos africanos também serve como um estímulo extra", observa Madureira.

No masculino, o único atle­­ta que confirmou presença na 19.ª etapa e está entre os dez mais bem colocados na lista do circuito nacional é Willian Salgado Gomes, sexto colocado. Sobre o volume de provas que compõem a temporada, 30 no total, o treinador Luiz Antônio dos Santos avalia ser positivo por oferecer mais chances.

"Mas, nem todas valem a pena. Por isso é preciso ter uma visão boa para avaliar bem. Principalmente por que os calendários se confundem, com até três provas no mesmo final de semana em cidades diferentes, como agora, em Curitiba, Foz e Florianópolis", aponta.

Além da maratona individual, a competição em Foz do Iguaçu tem ainda outras duas categorias. A maratona de revezamento, disputada em duplas – no geral masculino, feminino, misto e para atletas com deficiência – e a corrida de 11,5 km.

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