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Série já vendeu mais de 4 milhões | Divulgação/Redoctone
Série já vendeu mais de 4 milhões| Foto: Divulgação/Redoctone

Tinha mosaico, música nova e arquibancada lotada. Só faltou a pressão de ter que reverter o resultado, ingrediente que fez o Atlético chegar entre os oito melhores da Copa do Brasil. O Rubro-Negro precisava apenas empatar para conquistar a inédita vaga na semifinal do torneio. Depois de reverter as vantagens de Vitória e Atlético-GO, parecia fácil. Só parecia. O Fluminense peitou a mística do Caldeirão, venceu o jogo por 1 a 0 e eliminou o Furacão.

Sem Dênis Marques, vetado novamente por causa de dores nas costas, Vadão optou por um esquema mais cauteloso, com apenas Alex Mineiro no ataque. Era para o meia Ferreira, com liberdade para avançar, diminuir a solidão do camisa 9.

A tática não deu certo. Inicialmente porque Ferreira não sabe jogar de costas para o gol. Nos poucos momentos em que teve espaço, o colombiano tinha de dominar a bola e virar o corpo para depois criar. Tempo suficiente para a forte marcação carioca se recompor. O Atlético perdia um jogador importante. Sem encontrar lugar em campo, Netinho também atrapalhava os planos do Furacão.

E o que seria a solução acabou por prejudicar ainda mais o time. Aos 24 minutos, Guilherme saiu desesperadamente para evitar o gol de Arouca e tocou a bola com a mão fora da área, sendo corretamente expulso. Vadão tirou Netinho para promover a estréia de Viáfara.

Logo no primeiro lance, o ex-goleiro do América de Cali espalmou a falta cobrada por Thiago Silva. No segundo, quase matou mais de 20 mil atleticanos do coração. O camisa 12 errou a bola no momento de dar o chutão para a frente. Rafael Moura, livre, viu o calcanhar de Danilo tirar o gol tricolor. Para reorganizar a equipe, o treinador recuou Ferreira para jogar ao lado de Evandro. Além de ajudar na marcação, a dupla ficou encarregada de abastecer Alex Mineiro.

Apesar da desvantagem numérica, o Atlético melhorou. Poderia até ter aberto o placar se o árbitro tivesse marcado pênalti em Ferreira. Ou se o próprio camisa 10 não demorasse para chutar, se Alex Mineiro tivesse acertado a cabeçada...

Nada deu certo. Aí, num contra-ataque despretensioso, Adriano Magrão contou com o cochilo geral da zaga rubro-negra para calar e esfriar ainda mais o Caldeirão na gelada noite curitibana. Agora para realizar o sonho de voltar à Libertadores, o Furacão precisa ficar entre os quatro primeiros colocados do Brasileiro. O sonho foi adiado.

Em Curitiba

Atlético 0 x 1 Fluminense

Atlético

Guilherme; Jancarlos, Danilo, Marcão e Nei; Erandir (Pedro Oldoni), Alan Bahia, Evandro (Válber) e Netinho (Viáfara); Ferreira e Alex Mineiro.Técnico: Oswaldo Alvarez.

Fluminense

F. Henrique; Carlinhos, T. Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Fabinho (Lenny), Arouca, Romeu (T. Neves) e Cícero; R. Moura (Adriano Magrão) e Alex Dias.Técnico: Renato Gaúcho.

Estádio: Kyocera Arena. Árbitro: Wilson Luiz Seneme (Fifa-SP). Público: 19.251 pagantes (24.497 total). Renda: R$ 305.345,00. Amarelos: Erandir (A); Luiz Alberto, Júnior César, Romeu, Cícero e Thiago Neves (F). Vermelho: Guilherme (A). Gol: Adriano Magrão (F), aos 32 do 2.º tempo.

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