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Mais um problema para Alberto Dualib, presidente afastado do Corinthians: segundo o "Jornal da Tarde", o dirigente transferiu para uma empresa do Uruguai imóveis que lhe pertenciam, avaliados em R$ 14,3 milhões, para fugir de punições do Estatuto do Torcedor.

Dualib é acusado, juntamente com o vice Nesi Curi, pelo Ministério Público Federal, de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, por causa da parceria com o Grupo MSI. Eles podem ser presos e terem seus bens bloqueados.

De acordo com o diário paulista, o dirigente, que preside o Corinthians há 14 anos, vendeu seus imóveis por um preço abaixo do mercado (aproximadamente a metade do que valem, segundo especialistas). Assim, sem os imóveis, não teria que ter seus bens penhorados caso seja responsabilizado pela Justiça por má administração no Timão.

Documentos obtidos pelo jornal dizem que Dualib se desfez de 33 imóveis, entre casas, apartamentos e terrenos, nos últimos dois anos.

A matéria diz que o dirigente começou a se preocupar com a penhora de bens em 2004, quando abriu uma empresa locadora de móveis e máquinas chamada "Adel". No contrato, Dualib teria detalhado uma cláusula de impenhorabilidade para proteger-se de possíveis punições. No ano passado, ele passou os bens da firma para uma empresa uruguaia, a "Unionlinx". O diário afirma que o processo foi feito para esvaziar o patrimônio do cartola.

O advogado do Corinthians, José Alves, afirmou ao "Jornal da Tarde" que tudo foi feito legalmente e que Dualib chegou até a perder negócios desde que assumiu a presidência. No momento, o dirigente está de licença de 60 dias, enquanto a oposição tenta o seu impeachment.

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