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Xangai – Na falta de explicações terrenas, Michael Schumacher recorreu ao sobrenatural em Xangai. "Olhando um pouco para o passado, é um milagre estar hoje (ontem) aqui, nessa posição.’’ A invocação, partindo de um supercampeão como o ferrarista, dá a medida das façanhas alcançadas no circuito chinês.

Há três meses, Fernando Alonso parecia caminhar tranqüilamente para o bicampeonato. O piloto da Renault encerrou a primeira metade da temporada, no Canadá, com 25 pontos de vantagem sobre Schumacher. Em nove corridas, somava seis vitórias. O alemão, duas.

A reação ferrarista começou na prova seguinte, o GP dos EUA. Desde então, foram sete etapas: cinco vitórias de Schumacher, nenhuma de Alonso.

O resultado está na tabela de classificação. Faltando duas etapas para o término do campeonato, eles estão empatados em 116 pontos, com vantagem do heptacampeão em vitórias, o primeiro item de desempate. Desde 98, a F-1 não via um fim de Mundial tão apertado. Na ocasião, Schumacher e Mika Hakkinen tinham 80 pontos a dois GPs do fim e o finlandês levou a melhor, com vitórias em Nurburgring e em Suzuka.

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