Alex Alves vira peça-chave do futuro paranista

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Não passava pela cabeça do zagueiro Alex Alves no começo da temporada ser um dos destaques do Paraná. Porém, o defensor ganhou o lugar no time titular logo de cara e se firmou como uma das principais apostas do clube para o futuro. Em dois sentidos. Se for negociado – tem contrato até 2015 –, ajudará a colocar as finanças do Tricolor em ordem. Caso permaneça, será um dos líderes do time na próxima temporada.

"Até agora só ouvi boatos quanto à minha saída. Nada de concreto. Penso no meu fu­­turo aqui. Quando o ano co­­meçou, nem sequer imaginava ser titular. Estava feliz em treinar para brigar pelo meu espaço. Agradeço muito pelas oportunidades recebidas com o Ricardinho [antigo treinador] e agora com o Toninho [Cecílio]", disse o zagueiro, por telefone.

Alex Alves admite estar mais tranquilo depois que a situação do Tricolor se resolveu dentro de campo com a vitória de terça-feira por 2 a 0 sobre o CRB – com 45 pontos, o time não corre mais riscos de ser rebaixado. "Deu uma grande aliviada. Agora vamos terminar bem a temporada nos três jogos que restam", afirmou, em tom esperançoso. O time volta a campo neste sábado, contra o Ipatinga, às 17 horas, na Vila Capanema.

Apesar de ter apenas 20 anos, Alex Alves dá receita para o sucesso em 2013. "Passa por manter o máximo possí­vel deste grupo. São jogadores de caráter", ressaltou.

O defensor considerou extremamente positivo atuar com atletas mais experientes ao seu lado, como Anderson, Alex Bruno e Amarildo. "Eu cresci muito jogando com eles. A gente conversa bastante. Nos momentos difíceis, outros líderes do elenco, como o Lúcio Flávio, explicaram que o futebol não é sempre vencer e que derrotas também acontecem. São pessoas para cima, consagradas, e isso ajudou o grupo", revelou.

Descontraído, Alex Alves falou também das diferenças entre Ricardinho, treinador que o lançou no time principal, e Toninho Cecílio, o atual comandante. "O Toninho sempre arma o time em função dos adversários. Em alguns jogos eu atuo quase co­­mo lateral-esquerdo. Para mim é tranquilo, pois fui lateral em alguns momentos na base. Não faz diferença. Seja como zagueiro, volante ou lateral, o importante para mim é jogar", fechou.