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Alex Mineiro: Ídolo da torcida não consegue desempenhar o mesmo futebol que apresentou no Palmeiras na temporada passada | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Alex Mineiro: Ídolo da torcida não consegue desempenhar o mesmo futebol que apresentou no Palmeiras na temporada passada| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo

"Prometo muita garra, luta e gols". "O ano está sendo muito com­­­­plicado para mim. Posso render mais, tenho de render mais". Duas declarações de um mesmo autor: Alex Mineiro. A primeira afirmação foi dita pelo atacante no momento de sua chegada ao Atlético, no fim de julho.

Alex deixava para trás um histórico de cobranças no Grêmio para voltar à velha casa. A intenção era recuperar o prestígio do início da década, quando decidiu um título brasileiro em favor do Rubro-Negro (2001).

O clube aceitou afrou­­xar a ortodoxa política financeira e bancar a multa rescisória do jo­­gador com o time gaúcho (estimada em mais de R$ 250 mil). Tu­­do para ter o ídolo de volta. Tudo para fugir do rebaixamento à Série B.

Quase quatro meses depois, não é difícil encontrar argumentos para contextualizar a declaração mais recente de Alex. A promessa de gols não se confirmou. O centroavante balançou a rede apenas uma vez nos 624 minutos em que esteve em campo (sem contar os acréscimos). Foram dez jogos no período, sete como titular. Estatís­­tica incômoda para quem é o oitavo principal matador na história atleticana com 76 gols.

Já o Furacão, 14º colocado com 36 pontos, ainda convive com o risco de cair de divisão. A probabilidade é de 5% de acordo com o site especializado Infobola.

Alex condiciona a má fase à série de duas lesões musculares na coxa direita – a recuperação o tirou dos gramados por mais de um mês. "Em 15 anos como profissional nunca tive tantos problemas juntos. É uma contusão atrás da outra", afirma o atacante.

Versão "comprada" pelo técnico Antônio Lopes. "O Alex é um extraordinário jogador, de uma técnica fabulosa, mas que precisa de uma sequência de jogos. E eu não pude dar a ele. O que va­­mos fazer? Acontece", diz o treinador.

A diretoria, por ora, segue acreditando que o investimento no veterano jogador de 34 anos dará retorno. Mas, por via das dúvidas, não esquece de cobrar. "O Alex tem a vantagem de ser muito bem aceito por todo o grupo. Todos querem que ele se recupere e volte a jogar bem. Fora de campo, tem sido muito importante. Agora, o que ele mes­­mo sabe, é que precisa render bem mais em campo", cobra o di­­retor de futebol Ocimar Boli­­cenho.

Recuperado fisicamente, Alex deve formar a dupla de ataque com Wallyson no jogo de domingo, contra o Santo André, na Baixa­­da. Partida ideal, diz ele, para acabar com a seca de gols. "Tenho certeza absoluta que vou voltar a marcar. Estou com saudade de marcar na Arena, comemorar com o torcedor", avisa.

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