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Para Atlético e São Paulo, o imbróglio sobre o futuro do atacante Aloísio chegou ao fim. A diretoria rubro-negra deu um prazo de 24 horas – contando a partir de hoje, quando termina o contrato do jogador com o Tricolor do Morumbi – para o Chulapa se reapresentar no CT do Caju. Já o clube paulista anunciou, ontem, um acerto com o Rubin Kazan, da Rússia, para permanecer com o atleta até 30 de junho. O desfecho? Só a Justiça poderá responder.

"A questão financeira foi resolvida entre os russos e o São Paulo. Estamos acertando agora alguns detalhes finais do contrato para que o Aloísio fique de vez conosco", afirmou o diretor de planejamento do São Paulo, João Paulo Lopes.

O Furacão optou pelo silêncio. Informou, via assessoria de imprensa, que espera o retorno do jogador. Quer evitar o irreversível desgaste da situação.

A confusão começou em novembro, quando o Atlético acertou o empréstimo de Aloísio ao São Paulo, para a disputa do Mundial de Clubes. Paralelamente à negociação com o Tricolor do Morumbi, o Rubro-Negro comprou os direitos federativos do Chulapa junto ao Rubin Kazan e prorrogou o contrato com o jogador até 31 de dezembro deste ano.

Em janeiro, o São Paulo começou a negociar a prorrogação do empréstimo de Aloísio. Não com o Atlético, mas com o Rubin. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) chegou a emitir um documento comprovando que o jogador está vinculado ao Rubro-Negro. Mas nem assim os paulistas iniciaram conversações com o time paranaense.

"Não consideramos o Atlético como parte desta negociação. Não têm direito nenhum. Isso é entre São Paulo, Rubin e Aloísio", afirmou Lopes.

Ainda sem saber do acordo entre São Paulo e Rubin, Aloísio cogitava até a possibilidade de viajar para a Rússia na segunda-feira. Depois de fazer juras de amor, disse não ver problemas em voltar para Curitiba.

"Houve um mal-entendimento nas negociações, que prefiro não comentar. Estamos acompanhando o caso com nossos advogados e vamos apoiar o que for melhor para o jogador", afirmou Rodrigo Carbone, sócio de Bebeto, procurador do jogador.

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