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Fernando Alonso, da Ferrari | Paulo Whitaker/ Reuters
Fernando Alonso, da Ferrari| Foto: Paulo Whitaker/ Reuters

Abu Dabi - O voo de 15 horas direto de São Paulo aos Emirados Árabes Uni­­dos e a diferença de seis horas no fuso não arrefeceram os ânimos de Fernando Alonso, da Fer­­rari, líder do Mundial e que pode conquistar seu terceiro tí­­tulo no domingo. Ele chegou ontem a Abu Dabi e já foi ao circuito, percorrer seus 5.554 me­­tros de bicicleta, sob calor in­­tenso. Proibido de falar com a im­­­­­prensa, limitou-se a responder a respeito das vaias no grid, em Interlagos: "É normal. Como disse, vem de uma minoria".

A exemplo do companheiro de equipe, Felipe Massa, ele visitou o parque temático Ferrari World, localizado ao lado do fu­­tu­­rista autódromo. Chamou muito a atenção dos dois a montanha russa Fórmula Rossa. "É impressionante. Você acelera do zero a 240 km/h", disse Massa.

O clima de decisão está no ar no paddock da pista árabe. Hoje vão se reunir na entrevista coletiva os quatro candidatos ao tí­­tulo: Alonso, com 246 pontos, Mark Webber, da Red Bull, 238, seu parceiro, Sebastian Vettel, 231, e Lewis Hamilton, McLa­­ren, 222. Nunca nos 61 anos da Fórmula 1 quatro pilotos, de três equipes, se apresentaram para a etapa de encerramento do calendário com chances de serem campeões.

Em conversa com o assessor de imprensa da Ferrari, Alonso falou: "O resultado de Interlagos [terceiro lugar, atrás da dobradinha da Red Bull] nos deixa do­­nos de nosso destino. Com a vi­­­tó­­ria ou o segundo lugar não pre­­­­cisamos fazer conta alguma. E é algo possível de conseguirmos, apesar de reconhecer a for­­ça de nosso adversário, que tem o melhor carro para todo ti­­po de pista".

Christian Horner, diretor da Red Bull, como a grande maioria dos profissionais da F-1, não foi ao circuito ontem. Hoje o que todos vão desejar saber dele é se será mesmo como afirmou o proprietário da Red Bull, o aus­­t­­ríaco Dietrich Mateschitz, que garantiu preferir perder o Mundial a ter de ordenar seus pi­­lotos trocarem de posição na corrida.

Se Vettel estiver em primeiro, com Webber em segundo e Alon­­so em terceiro, o espanhol fica com o título. Mas se Vettel deixar Webber passar, o que daria a mesma dobradinha à Red Bull, Web­­ber seria o campeão. A equipe, desta forma, conquistaria as duas competições: por equipes, já definida em Interlagos, e de pilotos. Feito espetacular levando-se em conta que a Red Bull estreou na Fórmula 1 apenas em 2005.

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