Alviverde comemora o fim da fase “chinelinho”

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O Coritiba terá dois desfalques por suspensão no jogo de amanhã, contra a Ponte Preta, no Couto Pereira. Sem o volante Careca e o centroavante Gustavo, o técnico René Simões estaria numa fria para arranjar substitutos há alguns jogos. Mas como o trauma das contusões parece superado no Alto da Glória, Rodrigo Mancha e Keirrison já estão escalados.

A fase quase zero de jogadores presentes ao departamento médico (o lateral-direito Ivo machucou o joelho direito em um treino e fica dez dias inativo) ganhou destaque com a volta do volante Túlio (entrou no segundo tempo) e do zagueiro Jéci (ficou no banco) na vitória frente ao Barueri por 4 a 1, no sábado. Ambos estavam no estaleiro desde a terceira rodada da Série B.

"É uma dor de cabeça boa que eu vou ter agora. Tenho boas opções", comentou o treinador. "Ninguém se machuca (nos jogos) há nove rodadas. Isso é um grande mérito da nossa preparação física", elogiou René.

O maior exemplo da nova vida alviverde – sem o famoso "chinelinho", jargão do futebol designado aos boleiros que nunca jogam – sem atletas machucados é Caíco.

O veterano, 33 anos, passou quase todo o Paranaense em tratamento por dores no joelho esquerdo e só estreou na Segundona na sexta rodada por conta de uma lesão na coxa direita. Agora, é titular absoluto.

"Falei para o Caíco que estava tirando ele em todos os jogos para não estourá-lo. Contra o Barueri ele só saiu porque recebeu uma pancada, pois estava muito bem na partida", disse o técnico.

Elogios para um, alfinetadas para outro. O meia Caio, que abandonou um treino no CT da Graciosa na terça-feira passada e não apareceu mais, foi citado pelo treinador.

"O Caio só não estava no time de baixo porque posicionei os reservas como o Barueri. Jogador profissional tem de entender essas coisas", afirmou, sem saber que Caio reclama salários atrasados e deve se reunir com o presidente Giovani Gionédis hoje para definir seu adeus.