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Marcos Aurélio, remanescente do fatídico episódio de dezembro de 2009, comemora o primeiro gol do Coxa no reencontro com o Fluminense no Couto Pereira | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Marcos Aurélio, remanescente do fatídico episódio de dezembro de 2009, comemora o primeiro gol do Coxa no reencontro com o Fluminense no Couto Pereira| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo
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O Coritiba começou mal o Cam­­peonato Brasileiro, mas pouco a pouco vem confirmando uma característica que fez da equipe sensação no primeiro semestre: a ofensividade. Com a vitória por 3 a 1 sobre o Flu­­minense ontem, no Couto Pereira, os comandados de Marcelo Oliveira assumiram a condição de melhor ataque da competição ao lado do Flamengo (18 gols e um jogo me­­nos).

"Foi um jogo convincente, a vitória foi fundamental. Espe­­ramos que seja uma retomada rumo às primeiras posições", afirma, otimista, o treinador. Para que a retomada seja possível, ele sabe que é preciso mostrar todo esse poder de fogo também longe de Curitiba – como visitante, o time perdeu todas as quatro partidas disputadas no campeonato, com nove gols sofridos e três marcados.

"O time está bem fora de ca­­sa também", analisa Oliveira. "Tem de criar tantas chances como estamos criando e botar a bola para dentro. Não estamos deixando de fazer os gols por preciosismo ou egoísmo. Mas essa história vai mudar, eu te­nho certeza disso."

A próxima oportunidade para o Coxa deixar de vez o pelotão intermediário e embalar na competição será em Sal­­vador, no próximo fim de se­­mana. Até lá, haverá bastante tempo de trabalho para quebrar a atual sina. "Em um campeonato como esse, de pontos corridos, é sempre bom somar pontos fora. Vamos pensar no Bahia e ver se conseguimos trazer os três pontos de lá", diz o volante Willian.

Enquanto isso, diante da torcida, o Coritiba segue vencendo. Contra o Fluminense – ad­­versários que marcou o rebaixamento e a invasão de campo em 2009 –, a equipe voltou a mostrar que a derrota em casa na abertura da Série A para o Atlético-GO já ficou para trás. Desde então, foram quatro vitórias e um empate no Couto Pereira. Em toda a temporada, o estádio recebeu 23 jogos, e em 21 os mandantes levaram a me­­lhor.

O setor ofensivo, que agora já balançou a rede 103 vezes em 2011, seguiu provando que tem boas opções no banco. Com dores na coxa direita, Leonardo desfalcou o time de última ho­­ra e foi bem substituído por Bill, que balançou as redes apro­­veitando cruzamento de Maranhão em jogada iniciada por Tcheco. O veterano meia, que até a sétima rodada era reserva, esteve entre os melhores em campo e reforça a tese do elenco forte. Com direito a elogio do chefe: "O Tcheco achei que foi extraordinário em to­­dos os sentidos."

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