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O coronel Marcos Teodoro Scheremeta, Comandante do Policiamento da Capital, afirmou que a polícia não irá restringir o acesso de torcedores ao Couto Pereira | Valterci Santos / Gazeta do Povo
O coronel Marcos Teodoro Scheremeta, Comandante do Policiamento da Capital, afirmou que a polícia não irá restringir o acesso de torcedores ao Couto Pereira| Foto: Valterci Santos / Gazeta do Povo

O Coritiba manteve a decisão de não permitir a entrada de torcedores com vestimentas e adereços de qualquer torcida organizada na partida de amanhã, contra a Portu­­guesa, na volta do Alviverde ao Alto da Glória. Para isso, o clube agirá sozinho e contratará entre 270 e 300 seguranças particulares. A PM afirma que não pode ajudar o clube na ação, pois, de acordo com o novo Estatuto do Torcedor, as organizadas foram reconhecidas como entidades legítimas.

"O Coritiba nunca proibiu o cidadão de entrar no estádio. Nós proibimos são os adereços, faixa, camisa. Isso está proibido, não en­­tra. Os instrumentos musicais estão permitidos", diz o vice-presidente do Alviverde, Vilson Ribeiro de Andrade. "Não tenho nenhum poder de proibir o acesso de torcedores ao estádio. Foi o Coritiba que tomou essa decisão e irá usar seus seguranças", afirmou o Co­­man­­dante do Policiamento da Ca­­pital, coronel Marcos Teodoro Sche­­re­­meta.

Dessa forma, o efetivo de cerca de 350 policiais que será colocado para trabalhar no jogo de amanhã se concentrará em conter qualquer tipo de confusão que possa acontecer dentro e nos arredores do Couto Pereira.

Internamente, trabalharão 100 policiais. Fora, a PM colocará 27 veículos, mais a cavalaria, para fazer o isolamento em duas áreas, a partir das 12 horas. Além desse efetivo, mais viaturas farão um monitoramento nos terminais de ônibus.

Comparativamente com o que ocorreu na partida que selou o re­­baixamento do Couto Pereira, ha­­verá mudanças na postura da polícia. A principal será a de, no apito inicial do árbitro, retirar todas as pessoas que estiverem sem ingresso na volta do Couto Pereira. No confronto de 6 de dezembro, ao fim da partida, vários torcedores que estavam fora da praça esportiva invadiram o local, aumentando a confusão.

Outra alteração é estratégica, mas só será vista se houver desordem. Antes, ao sinal de qualquer problema, os policiais dispersavam os baderneiros. Agora, a filosofia é de identificá-los e isolá-los do grupo. "É fácil fazer a repressão, o difícil é fazer a prevenção", disse o coronel Scheremeta.

A principal organizada do Coritiba, a Império Alviverde, afirmou que respeitará a decisão do clube neste jogo. Para o próximo, se não houver mudanças, ameaça acionar o Ministério Público.

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