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Para o Coritiba, a irregularidade no rendimento em campo já cobra a conta no Campeonato Brasileiro. Após a 11ª derrota no Nacional, o time vê o perigo da zona de rebaixamento bater à porta e já não esconde a preocupação com os três pontos que separam o time das últimas colocações.

Desapontado com o poder de finalização do time que foi soberano na criação no segundo tempo contra o Botafogo, o técnico Marcelo Oliveira admite a pressão da má fase. "Eu tenho plena consciência do momento do Coritiba, das dificuldades e da pressão de se trabalhar lá embaixo", disse.

Com apenas 22 pontos conquistados em 63 disputados — e modestos 34,9% de aproveitamento nas 21 rodadas —, o Coritiba vê o otimismo dar lugar aos cálculos para fugir da ZR. "Eu gostaria de estar falando de forma diferente, mas existe preocupação, sim. Não podemos transformar preocupação em desespero", analisou Oliveira.

Para o técnico, o fator que mais determina a baixa produção do Coxa no campeonato é a falta de regularidade. Depois de uma boa partida contra o Internacional, em casa, o time voltou a atuar de maneira apática, abusando das chances de gol perdidas. "O gol é a essência do jogo. Se eu tenho duas ou três chances, eu tenho que fazer", destacou, ao lembrar da oportundiade perdida pelo atacante Anderson Aquino, na etapa final de jogo.

Com discurso tranquilo, quase contrário ao de parte dos atletas alviverdes como Rafinha e Willian, que não esconderam o desapontamento, o treinador garantiu que não há falta de cobrança ao elenco. "A cobrança de atitude é feita a cada jogo, a cada treinamento, de todos nós", garantiu.

A chance de recuperação para o time coxa-branca virá na próxima quarta-feira (5), contra a Portuguesa, no Canindé.

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