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A Olimpíada de Pequim será o último torneio da paranaense Andréia Suntaque pela seleção brasileira. Dona da camisa 1 nos Jogos de Sydney-2000 e de Atenas-2004, ela anunciou que irá se dedicar apenas ao seu clube, o Preninsa, da Espanha. A jogadora, contudo, corre o risco de encerrar sua carreira com a camisa verde-e-amarela no banco de reservas.

Tudo por causa de uma lesão muscular na panturrilha direita, próxima ao tendão de aquiles. Ela sentiu dores no local durante o aquecimento para o jogo de estréia, contra a Alemanha (empate por 0 a 0). Jogou no sacrifício, mas logo depois foi afastada pelo técnico Jorge Barcellos para realizar tratamento. Não enfrentou Coréia do Norte, Nigéria nem Noruega, a rival de ontem, pelas quartas-de-final. Acabou abrindo espaço para Bárbara, oito anos mais nova do que ela (28 a 20).

"Ela é muito segura, tem demonstrado personalidade. Mas eu quero jogar o próximo jogo", disse Andréia, antes mesmo de saber que a seleção enfrentará novamente a Alemanha.

Na contramão das companheiras, ela deixou claro que preferia disputar contra a Suécia um lugar na semifinal. "A Alemanha joga mais duro, é um time difícil de marcar. É o atual campeão mundial", explicou.

Como a torcida contra falhou, Andréia terá nova oportunidade de ir à forra da final da Copa do Mundo do ano passado. Destaque da seleção durante todo o torneio, ela acabou falhando logo na final. A chance de vingança, porém, só será definida momentos antes do jogo.

"A Andréia tem dez anos de seleção, mas a Bárbara está muito bem. Vamos esperar o departamento médico", isentou-se Barcelos.

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