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Cris Cyborg (à direita) tenta trazer para Curitiba, em agosto, o título feminino do Strikeforce | Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo
Cris Cyborg (à direita) tenta trazer para Curitiba, em agosto, o título feminino do Strikeforce| Foto: Rodolfo Bührer / Gazeta do Povo
  • Rudimar (à esquerda) com Wanderlei Silva: mestre da Chute Boxe acredita neste e em outros ex-pupilos que estão no UFC

A curitibana Cris Cyborg promete ser protagonista na luta em que a imprensa especializada está chamando de "a luta feminina da história". A atleta vai encarar a americana Gina Carano, atual campeã do Strikeforce, um dos principais eventos de MMA do planeta. O combate só vai acontecer no dia 15 de agosto, mas Cyborg já fez o seu "marketing pessoal" ao apagar um repórter americano durante uma entrevista (veja o vídeo!). Recém-chegado do período de treinamentos da atleta e muito confiante, o mestre da Academia Chute Boxe, Rudimar Fedrigo, falou da expectativa pelo combate.

"Pude constatar que existe um interesse enorme interesse dos americanos por esta luta. Acho que a Cris tem uma grande possibilidade de vencer, mandamos o Luiz Azeredo agora para ajudá-la nos treinos. Tenho certeza que será um evento com lotação esgotada, até o proprietário do evento está muito ansioso pelo combate", disse Fedrigo, por telefone, à Gazeta do Povo. O "mestrão", como é carinhosamente chamado pelos seus pupilos, também vê qualidades na adversária da curitibana.

"Além de ser bonita mesmo, atuar em filmes nos EUA, a Gina é uma boa atleta, será uma luta difícil e com cinco rounds de cinco minutos cada. Antes mesmo de acontecer esta luta já entrou para a história porque nunca um combate feminino foi o evento principal de qualquer competição de MMA, será a primeira vez. Espero que a Chute Boxe, uma escola que já formou vários campeões, possa ter também uma mulher campeã", destacou.

Além do cinturão, o resultado de Cris Cyborg pode render um resgate da aura vencedora da academia, perdida nos últimos anos com a saída em massa de campeões como Anderson Silva, Wanderlei Silva, Murilo Ninja, Maurício Shogun, entre outros. "Jamais esperaria que uma mulher pudesse por a Chute Boxe novamente em evidência. Estou surpreso com isso, acho que dará uma novo fôlego não só para a escola, mas também para as outras mulheres que praticam MMA aqui no Brasil", comentou Fedrigo.

O mestre curitibano comentou ainda as atuais situações dos seus ex-pupilos e do ex-parceiro de equipe, Rafael Cordeiro, outro que saiu recentemente para fundar a sua própria academia nos EUA.

"A saída do Rafael foi tranquila, sem trauma. É normal que as pessoas queiram seguir caminhos diferentes, tudo depende de oportunidades. O Wanderlei perdeu a sua última luta, mas creio que treinando mais tempo com o Rafael ele vai melhorar bastante, é difícil explicar a performance dele, mas tem muito por vir, ele sabe vender bem dentro do UFC. O Anderson é campeão (dos Médios do UFC) e vive uma fase muito boa, é um orgulho para Curitiba ter uma pessoa da cidade como campeã do Ultimate. Vejo grandes possibilidades para o Shogun (que tenta o título dos Meio-Pesados em outubro, contra o brasileiro Lyoto Machida), espero que tenhamos dois curitibanos campeões lá", concluiu.

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