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Para acabar com a falta de gols do Atlético, pior ataque do Campeonato Brasileiro, Joãozinho formará a nova dupla de avançados com Rafael Moura. | Aniele Nascimento/Gazeta do Povo
Para acabar com a falta de gols do Atlético, pior ataque do Campeonato Brasileiro, Joãozinho formará a nova dupla de avançados com Rafael Moura.| Foto: Aniele Nascimento/Gazeta do Povo

Geninho deixa o esquema 3–5–2

Buscando um time com maior poder ofensivo, o técnico Geninho decidiu alterar o esquema tático do Atlético do 3–5–2 para o 4–4–2. Para o treinador, os atacantes têm sido pouco abastecidos pelo restante da equipe, algo que, com dois meias de ligação, tende a diminuir.

Tarefa que ficará a cargo de Kelly e Netinho, deslocado da lateral-esquerda, que será ocupada por Márcio Azevedo. Do outro lado, Alberto volta ao time após recuperar-se de uma lesão na coxa direita. Com dois jogadores que se destacam nas laterais pelo apoio ao ataque, Geninho quer que os volantes Valencia e Chico fiquem atentos na cobertura.

"Nós vamos apoiar com inteligência. Não dá para fazer as coisas sem organização, pois podemos sofrer contra-ataques perigosos. E é preciso fazer a bola virar o campo para aproveitar os espaços, pois o futebol está muito veloz", declara o experiente Alberto, de 33 anos.

Com os meias, ele terá a missão de abastecer Rafael Moura e Joãozinho, a nova du-pla de frente do Rubro-Negro. E completando a escalação, o goleiro Galatto e os zagueiros Antônio Carlos e Gustavo.

Titular desde que chegou na Baixada, em 2005, o zagueiro Danilo foi para o banco de reservas não apenas por opção técnica de Geninho. Segundo o técnico, a decisão também poupará o atleta "de algumas situações". Na desclassificação para o Chivas, pela Sul-Americana, Danilo foi duramente criticado pela torcida na Arena. (AP)

No início de 2008, na Baixada só se falava sobre recorde de vitórias e uma equipe que tinha tudo para buscar o título da Copa do Brasil. Já nas Laranjeiras, os planos eram ainda mais entusiasmados, e a conquista da Copa Libertadores da América era dada como certa. O tempo passou, as previsões foram por água abaixo e hoje, às 18h20, na Arena, Atlético e Fluminense brigam para fugir do rebaixamento para a Segunda Divisão do Brasileiro.

Restando dez jogos para o encerramento da competição, o Rubro-Negro está na 16º colocação com somente 28 pontos. E para dar a exata medida do desespero que envolve o confronto, o Tricolor, com apenas um ponto a menos, é o lanterna. Assim, nem pensar em brincar – como Renato Gaúcho chegou a sugerir en-quanto comandava o Flu no torneio continental. Não há outro resultado possível para ambos que não a vitória.

"É uma partida especial, principalmente para o nosso time que joga em casa. Temos que colocar em prática tudo aquilo que a gente vem falando em termos de recuperação. E daqui para a frente será sempre assim, temos a obrigação de conseguir os resultados", diz o meia Kelly, que, após ter tido a primeira chance como titular contra o Santos, manteve a posição,

"Pode ser uma partida decisiva no futuro. Uma vitória nos dá uma margem maior para fugirmos do bloco de trás, podemos abrir até quatro pontos. Uma derrota e teremos que buscar resultados na casa de adversários, E nessa reta final é algo complicado de acontecer, mesmo os grandes terão essa dificuldade. Temos que aproveitar a torcida e o fato de atuar na Baixada", analisa o técnico Geninho, que mexeu no esquema tático do time, passando do 3–5–2 para o 4–4–2.

Além das questões levantadas pelo treinador, os três pontos são fundamentais, pois o Fluminense é o único adversário direto na disputa para fugir da degola que o Furacão receberá em seus domí-nios. Os embates com Vasco, Figueirense e Náutico serão todos fora de Curitiba.

Situação difícil para os que chegaram no Atlético com o Nacional já se desenrolando, pior ainda para quem viveu a euforia do começo do ano. Desde agosto de 2007 no clube, o zagueiro Antônio Carlos lamenta que a promissora equipe que ultrapassou nos números o lendário Furacão de 1949 se encontre nesse estágio."É difícil. Tivemos a saída de alguns jogadores importantes e logo na seqüência vieram jogadores lesionados que ficaram muito tempo fora. Isso atrapalhou o conjunto, não tínhamos o mesmo time e isso pesou um pouco. Mas agora não é desculpa mais. Esperamos fazer uma boa partida e conseguir a recuperação", comenta o zagueiro.

Na TV

Atlético x Fluminense, às 18h20, no Premiere FC.

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Em Curitiba

Atlético

Galatto; Alberto, Antônio Carlos, Gustavo e Márcio Azevedo; Valencia, Chico, Kelly e Netinho; Rafael Moura e Joãozinho. Técnico: Geninho.

Fluminense

Fernando Henrique; Carlinhos, Edcarlos, Luiz Alberto e Junior César; Fabinho, Romeu, Arouca e Conca; Everton Santos e Washington. Técnico: René Simões.

Estádio: Arena. Horário: 18h20. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (Fifa-RS). Auxs.: Julio César Rodrigues (RS) e José Javiel Silveira (RS).

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