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Grêmio com medo de represália

Já esquentou o clima entre Atlético e Grêmio para o jogo na Arena no próximo dia 31. De acordo com o jornal Zero Hora, a diretoria gremista pedirá proteção especial para a partida junto à CBF e o Clube dos 13. A polêmica vem das farpas trocadas pelas duas diretorias após o empate em 1 a 1, no Olímpico, quando o Furacão perdeu Alex Mineiro e Evandro em jogadas violentas.

"Garantia do quê? Por conta do primeiro jogo lá? Acho totalmente fora de propósito. Aqui na Arena nenhum time nunca teve problema, é o estádio que dá mais segurança à equipe visitante. O que nós queremos é roubar a vaga da Libertadores deles", comentou Alberto Maculan, diretor de futebol do Furacão.

Há apenas 12 jogos vestindo a camisa do Atlético, já tem torcedor chamando o zagueiro Antônio Carlos de "o novo Nem", em uma lembrança do capitão e um dos destaques da equipe campeã brasileira de 2001. Não por acaso. Embora de estilos quase opostos – Nem era espalhafatoso, dentro e fora de campo; Antônio Carlos é discreto –, os dois têm na eficiência a marca principal.

Do ajuste do carioca de 24 anos na função de líbero – a mesma que Nem, atualmente no rival Paraná, exerceu na Baixada – está muito da melhora significativa da defesa do Atlético no Campeonato Brasileiro de 2007. Até o momento, a oitava melhor da competição, com 44 gols sofridos e há quatro partidas invicta.

Invencibilidade alcançada após Ney Franco definir a defesa com Antônio Carlos, Rhodolfo e Danilo. Rogério Corrêa, testado antes, acabou na reserva – além dele, Gustavo, João Leonardo e Marcão atuaram na zaga atleticana no Nacional. "Ele faz o papel do zagueiro de sobra muito bem, tem muita qualidade. O Atlético fez uma grande contratação", avalia Ney Franco.

Bem adaptado a Curitiba nos três meses de nova cidade, Antônio Carlos acredita que o bom momento veio em virtude do tempo para entrosar o sistema defensivo. "Estamos muito bem. Tivemos dificuldades no começo para atuar no sistema de três zagueiros (3–5–2), pois há muito tempo o time não jogava assim, mas aos poucos foi dando certo", aponta o jogador, que veio do Ajaccio da França e tem contrato até 2011.

A temporada fora, segundo ele, foi proveitosa para o seu futebol. Porém, vivendo no frio da Europa, a cabeça esteve sempre voltada para o Brasil. "Valeu pela experiência. Lá a bola corre muito, a força é o que conta. Em muitas partidas eu saía todo marcado de campo", relembra Antônio Carlos. Tendo iniciado a carreira no Fluminense, ele não pensou duas vezes quando recebeu a proposta do Atlético.

"Estou muito feliz aqui, me identifiquei com o clube, minha mãe gostou bastante de Curitiba, quero cumprir meu contrato", revela o jogador, fã do ex-zagueiro da seleção brasileira Aldair. "Ele passava muita confiança para o time e foi vitorioso, por isso me espelho nele. Quem sabe eu consiga a mesma coisa por aqui".

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