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"No futebol não tem perfeição, mas acho que o Atlético hoje foi quase perfeito". A frase do técnico Antônio Lopes durante entrevista coletiva sintetiza com precisão o que foi a atuação do Atlético Paranaense neste sábado (3), diante do Corinthians, no Pacaembu. A vitória do Furacão por 3 a 1 foi justa e merecida.

"Se não fosse assim, não se venceria um time como o Corinthians", completou, sobre a perfeição do jogo apresentado pelo seu time. "A equipe foi bem. Foi uma apresentação muito boa. Tudo que havíamos treinado acabou acontecendo. Os gols saíram de jogadas que havíamos elaborado no treino e pensamos em inserta-las no jogo", afirmou.

Foi justamente o planejamento tático do Atlético que mais chamou a atenção neste sábado. O time marcou com força e parecia saber exatamente o que estava fazendo em campo. Quando estava sem a bola, marcava em cima do adversário, com algumas marcações individuais. Com a "redonda", o time descia em velocidade e surpreendia o adversário.

"Foi uma bela apresentação diante de um grande time, bem montado há algum tempo. Jogamos com velocidade e essa foi nossa grande arma. Trabalhamos pelos flancos, marcamos bem. O gringo jogou muito bem e o (Rafael) Miranda teve uma atuação quase perfeita, pois marcou e saiu com qualidade".

Lopes elogiou também as atuações de Wallyson e Wesley, que atuaram boa parte do jogo como pontas. Destacou também o ganho psicológico de um resultado como o de hoje. "Uma vitoria, quer seja em casa ou fora, representa muito para o jogador. Em termos psicológicos, sem dúvida você ganha confiança e começa a acreditar que pode vencer grandes equipes fora de casa. A equipe jogou de igual para igual.

O técnico atleticano falou ainda do desempenho do atacante Ronaldo, praticamente anulado pelo zagueiro Manoel. "Falei para eles que tínhamos que ter atenção. O Ronaldo já foi meu jogador e é extraordinário. As vezes se finge de ‘mortão’ e surpreende. Mantive o Manoel encostado nele e o Rhodolfo na sobra. Quando ele tentava o pivô, os volantes também marcavam. O Ronaldo é malandrão e pedi para que ele não jogasse entre os dois zagueiros". Foi o que aconteceu.

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