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Sete empregados do Bar Bar, local em que o atacante paraguaio Salvador Cabañas foi baleado na madrugada da última segunda-feira, serão presos, anunciou nesta quarta-feira a Procuradoria Geral da Justiça da Cidade do México. A Procuradoria acusa os funcionários de coparticipação na tentativa de homicídio qualificado contra o jogador do América do México e da seleção paraguaia.

De acordo com o site do jornal mexicano "El Universal", nesta quinta-feira os indiciados serão levados para um centro de detenções pela inconsistência de seus depoimentos. Entre os acusados está o gerente do estabelecimento, Carlos Fernando Cazares Ocaña, de 41 anos, e o encarregado do banheiro dos homens, Javier Ibarra Coronel, de 45 anos, que admitiu ter limpado o local do crime. Coronel presenciou o momento em que Cabañas recebeu um tiro na cabeça, mas afirma não saber o motivo.

A Procuradoria liberou outras dez testemunhas, entre as quais a bailarina cubana Diana Hernández Díaz, de 22 anos, provável pivô da suposta briga que originou os disparos contra Cabañas. A bailarina diz que teve uma desavença com o cunhado do atacante por ter feito uma fotografia dela enquanto dançava.

Também foi informado pela Procuradoria que o Ministério Público convocará os irmãos Ramón e Simón Charaf Medina, proprietários do Bar.

Segundo o site "Esto", estão sendo investigadas as propriedades de José Jorge Balderas Garza, "JJ" ou "El Modelo", acusado de ter dado o tiro em Cabañas, suas contas bancárias e sua ligação com dinheiro sujo para capturá-lo. As autoridades mexicanas solicitaram ao Registro Público relatórios sobre os bens do acusado na Cidade do México, onde aparentemente já foram identificadas quatro propriedades. Caso isso seja confirmado, a Procuradoria Geral vai pedir a um juiz um mandado de busca.

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