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Pressão total na etapa final comprometeu atuação do Atlético em Santo André | Luciano Vicioni / AE
Pressão total na etapa final comprometeu atuação do Atlético em Santo André| Foto: Luciano Vicioni / AE

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Parecia que seria diferente, mas não foi. Depois de um primeiro tempo muito bom, o Atlético Paranaense perdeu uma boa chance de ganhar a segunda longe de casa neste Brasileirão e acabou derrotado por 1 a 0 para o Santo André, no Estádio Bruno José Daniel, no ABC paulista. Tudo graças a um verdadeiro apagão do Furacão no início do segundo tempo. Para piorar, o gol paulista foi contra, em uma cabeçada de Valencia.

O esquema armado pelo técnico Waldemar Lemos funcionou nos 45 minutos iniciais, já que o Ramalhão teve pouco espaço e insistiu em demasia em chutes de longe e cruzamentos. O goleiro Vinícius não foi acionado e a equipe da casa teve apenas duas oportunidades. Já o Rubro-Negro paranaense teve o dobro de chances de balançar as redes, mas ou pecou no arremate final, ou parou no arqueiro Neneca.

A postura paulista na etapa complementar foi outra e, com menos de um minuto, Vinícius operou dois milagres e impediu o gol do Santo André. Mas aos cinco minutos, Vinícius Orlando subiu com Valencia, após escanteio cobrado por Marcelinho Carioca, e o colombiano teve a infelicidade de mandar contra o próprio gol. Na frente, o time paulista ainda pressionou e não fez o segundo por pouco.

Com espaço na segunda metade do segundo tempo, o Furacão até tocou, chutou, mas não mostrou forças de empatar. Os atleticanos ficaram estacionados nos 11 pontos, na 14ª colocação, e se vêem pressionados para o clássico de domingo, às 16h, diante do rival Coritiba, na Arena da Baixada. Já o Ramalhão, sexto com 17, tem o Palmeiras pela frente no sábado, às 18h30, no Palestra Itália.

Passes errados e sustos dos dois lados marcam primeiro tempo no ABC paulista

Um início sonolento, um final eletrizante. Esta foi a etapa inicial da partida entre Santo André e Atlético. O gramado estava longe do ideal, o público também, e o futebol apresentado nos primeiros 20 minutos não fugiu ao nivelamento por baixo. Salvo por uma saída equivocada com um minuto de jogo, o goleiro Vinícius não foi acionado, mesmo caso de Neneca do lado paulista.

Os passes errados em excesso, sobretudo do Furacão, chegavam a irritar e prejudicavam o desempenho rubro-negro. Se no coletivo não vinha funcionando, o atacante Wesley tratou de criar, aos 21 minutos, em uma jogada individual a primeira grande chance de gol do jogo. Neneca defendeu bem e impediu a abertura do marcador. O Ramalhão respondeu em seguida com um chute perigoso de Marcelinho Carioca, contudo o Atlético passou a dominar.

A marcação dos comandados de Waldemar Lemos encaixou bem sobre as principais peças do Santo André, e na velocidade de Wesley o Furacão criou mais três jogadas claras de gol, uma com o próprio avante, e outras duas com Rafael Moura, que errou ambas as cabeçadas. A quantidade de oportunidades foi favorável aos visitantes, porém os minutos finais quase tiraram o zero do placar do lado paulista.Primeiro com Antônio Flávio, aos 40, e depois com Elvis, aos 44, o time da casa só não balançou as redes do Rubro-Negro por detalhes, ora a trave, ora a intervenção de Rafael Santos.

O empate, no fim das contas, ficou de bom tamanho pelo que foi apresentado, mas o predomínio atleticano deu a entender que a segunda vitória longe da Arena no Brasileirão era totalmente possível.

Abafa no segundo tempo gera desfecho negativo ao Atlético

Com uma outra postura, o Santo André retornou para o segundo tempo com fome de bola, e com menos de um minuto criou duas chances claríssimas. Ambos os arremates, um de Elvis, outro de Nunes, foram parados de forma primordial por Vinícius. O sufoco seguiu e foi auxiliado pelo próprio Atlético, que só tentava se defender e chutava a bola para todo o lado, mostrando um certo destempero. Acabou punido por isso pouco tempo depois.

Aos cinco minutos, Marcelinho Carioca cobrou escanteio, o zagueiro Vinícius Orlando subiu com Valencia e a bola bateu na cabeça do volante atleticano, morrendo nas redes de Vinícius. O lance infeliz deu tranquilidade ao time paulista, que continuou pressionando. Elvis quase fez o segundo em seguida, mas o goleiro rubro-negro defendeu. O problema dos passes reapareceu na etapa final e minou a reação dos visitantes.

A única boa chance do Furacão igualar o marcador veio com Chico, aos 22, porém o defensor acabou cabeceando para fora. No restante do tempo, os paulistas tiraram o pé do acelerador e permitiram ao Atlético ficar mais com a bola, sem conseguir criar grandes jogadas de ataque. No contragolpe quem assustava era o Santo André. À medida que o tempo passou o fôlego atleticano foi terminando e a sexta derrota se consolidou.

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