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Por esta, o torcedor brasileiro não esperava. Com um basquete apático, sem vibração e perdido no ataque e na defesa, a seleção masculina estreou com uma derrota dolorosa para Porto Rico na segunda fase do Pré-Olímpico de Las Vegas. O resultado de 97 a 75 liga o sinal de alerta para a equipe verde-amarela, que agora pode depender de uma vitória sobre a Argentina, na quarta-feira, para evitar um confronto fatal contra os americanos na semifinal.

O Brasil não conseguiu liderar o placar em nenhum momento da partida. A cada chance de reação, erros primários jogavam um balde de água fria no elenco. A defesa, sem vibração, não conseguiu conter os chutes de três dos porto-riquenhos. No ataque, o único alento foi o brilho de Leandrinho no terceiro período. Muito pouco para quem quer ir a Pequim. A diferença no placar chegou a 28 pontos, e só foi cortada porque o adversário poupou os titulares na reta final.

Elias Ayuso comandou Porto Rico, com 24 pontos e cinco chutes de três. Em seguida, vieram Peter Ramos e Filberto Rivera, com 14 pontos cada. Leandrinho foi o cestinha brasileiro, com 34, seguido por Tiago Splitter, com 15 pontos e 11 rebotes. Só os dois conseguiram quebrar a barreira dos 10.

Confira a galeria de fotos da derrota do Brasil para Porto Rico Estratégia errada desde o primeiro minutoO ataque brasileiro começou a partida desenhando lances para os chutes de três de Marcelinho, que não estava com a mão boa. Porto Rico, ao contrário, surpreendeu ao iniciar os trabalhos jogando dentro do garrafão, com Ramos. Com isso, a equipe abriu 9 a 1. Aos poucos, as bolas de três porto-riquenhas começaram a cair, devido às falhas de marcação da defesa verde-amarela.

Quando tentou jogar mais embaixo da cesta, especialmente com Splitter, o Brasil melhorou. Mas ainda assim, não foi o suficiente para equilibrar o placar, que terminou em 19 a 13 após 10 minutos.

No segundo quarto, a seleção brasileira evitou os chutes de longa distância e reagiu. Poderia ter empatado antes da metade do período, mas Leandrinho forçou um arremesso e errou. Na marca de 6:40m, Murilo e Marquinhos substituíram Nenê e Leandrinho. De início, as mudanças não surtiram efeito, mas logo depois o time começou a se acertar.

Dois erros de Alex na marcação de Ayuso, no entanto, devolveram a diferença para os 11 pontos, e as equipes foram para o vestiário com 39 a 28 no placar. Àquela altura, o Brasil já tinha um péssimo aproveitamento nos arremessos.

Segundo tempo começa bem e termina péssimo

Na volta para o terceiro período, o Brasil voltou a apostar no jogo de garrafão e cortou a desvantagem para sete pontos. Na defesa, Marcelinho continuava chegando atrasado para marcar os chutes de três. Alex o substituiu, mas repetiu os erros e cometeu duas faltas. Ao menos Leandrinho entrou no jogo e comandou o ataque. O principal atleta do Brasil chegou aos 22 pontos.

Ainda assim, o Brasil permitiu que Arroyo entrasse no jogo. O armador, que estava zerado no primeiro tempo, marcou 11 pontos, incluindo uma linda cesta no último segundo, fechando em 65 a 54.

Quando começou o último quarto, o trem saiu dos trilhos de vez. Apática, a seleção brasileira ficou assistindo ao adversário e permitiu sete pontos seguidos. A diferença pulou para 18 nos primeiros dois minutos. Na defesa, a equipe não se encontrava, e no ataque, os chutes saíam totalmente tortos. Neste momento, a equipe ainda deu sorte, porque dois porto-riquenhos erraram tiros de três livres.

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