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Apesar do ataque que causou a morte de um dos integrantes na delegação de Togo na fronteira da Angola, nesta sexta-feira, a Copa Africana de Nações será disputada normalmente a partir de domingo, garantiram os organizadores da competição.

Um ônibus da seleção togolesa foi metralhado assim que cruzou a fronteira angolana, país-sede do torneio. O tiroteio matou o motorista do veículo e deixou pelo menos seis feridos, entre eles dois jogadores da equipe africana.

O episódio revoltou a delegação de Togo, cujos atletas cogitaram boicotar a competição, que reunirá 16 seleções a partir de domingo. Após o ataque, clubes ingleses, que terão jogadores no torneio, também demonstraram preocupação com a segurança do país e cobraram garantias para a disputa da Copa.

Diante das críticas, os organizadores da competição saíram em defesa do evento e asseguraram a sua realização. "É seguro", disse um representante do torneio, que preferiu não se identificar. "Cabinda é completamente seguro. A seleção de Burkina Fasso está lá desde o dia 2 de janeiro", completou.

Região onde ocorreu o ataque, Cabinda é uma área petrolífera de Angola onde atua o grupo FLEC, que luta pela libertação da província. O local receberá os jogos do Grupo B, que conta com Togo, Burkina Fasso, Gana e Costa do Marfim, além de uma partida das quartas de final.

O representante ainda afirmou que está garantida a partida de abertura da Copa Africana no domingo, entre o país anfitrião e Mali.

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