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Apesar das denúncias de compra de votos, a Fifa confirmou nesta sexta-feira (29) que a eleição das sedes da Copa do Mundo de 2018 e de 2022 está mantida para o dia 2 de dezembro, em Zurique, na Suíça. O anúncio foi feito após uma reunião de dois dias do Comitê Executivo da entidade, que também decidiu manter a votação secreta.

Depois de uma denúncia feita pelo jornal inglês "The Sunday Times" no dia 16 de outubro, a Fifa suspendeu provisoriamente dois membros de seu Comitê Executivo, Amos Adamu e Reynald Temarii, que são acusados de tentar vender o voto na eleição da sede da Copa. O caso de ambos será julgado pelo Comitê de Ética da entidade no dia 17 de novembro.

Por conta do escândalo, existia a expectativa de que a Fifa adiasse a eleição, já que o Comitê Executivo, composto por 24 membros - incluindo os dois acusados -, é quem tem direito a voto. Mas o presidente da entidade, Joseph Blatter, garantiu que essa hipótese nem foi cogitada na reunião de dois dias que foi encerrada nesta sexta-feira.

Como também existe uma suspeita de acordo entre candidaturas diferentes para troca de votos e apoio, o que não é permitido pela Fifa, havia uma certa pressão para que o voto fosse aberto. Mas o Comitê Executivo da entidade manteve o ritual, confirmando a realização de votação secreta.

Assim, a Fifa mantém a sua programação original para definir no dia 2 de dezembro as sedes de duas edições da Copa do Mundo. Para 2018, Inglaterra, Rússia e as candidaturas conjuntas de Espanha/Portugal e Bélgica/Holanda estão na disputa. E para 2022 os candidatos são Catar, Estados Unidos, Austrália, Japão e Coreia do Sul.

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