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Todos os públicos do Tricolor na temporada 2009

- Parana x Paranavai: 2.710 pessoas - Parana x Engenheiro Beltrao: 3.332 - Parana x Londrina: 4.742- Parana x Cianorte: 1.585 - Parana x Coritiba: 5.522- Parana x Rio Branco: 3.671- Parana x Iguaçu: 2.651- Parana x Cianorte: 4.011- Parana x Paranavai: 4.036 - Parana x Iraty: 756- Parana x Mixto: 3.373 - Parana x Fortaleza: 1.910 - Parana x Ponte Preta: 3.186 - Parana x Vasco: 8.289 - Parana x Ceara: 5.165- Parana x Brasiliense: 3.000- Parana x Ipatinga: 2.634- Parana x São Caetano: 4.522- Parana x ABC: 3.663- Parana x Bragantino: 4.077- Parana x Vila Nova: 3.174 - Parana x Bahia: 2.946- Parana x America: 3.095- Parana x Juventude: 2.991

Público total: 85.041 torcedores

Média (por jogo): 3.543 pessoas

Fonte: Paranistas.com.br

A meta é ousada: 10 mil torcedores nas arquibancadas do estádio Durival Britto e Silva (Vila Capanema) no próximo sábado, a partir das 16h, para prestigiar Paraná x Figueirense, pela 26ª da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o apoio da torcida, o Tricolor espera somar mais três pontos para se manter distante da zona do rebaixamento e continuar sonhando, mesmo que a missão se mostre bastante complexa, com o retorno à primeira divisão do Brasileirão.

"A gente esta convocando todos os integrantes da Fúria Independente e os demais torcedores para que vá ajudar o clube. Infelizmente o time não está na situação que esperávamos e que merecíamos, mas temos que fazer a nossa parte para tentar evitar o rebaixamento do time. O dia (sábado) é bom vamos fazer a festa de sempre", disse o vice-presidente da torcida organizada, João Quitéria, à Gazeta do Povo.

Para o diretor de futebol do Paraná, Paulo Welter, "é chegada a hora". "A importância da torcida é muito grande. Quando jogamos fora, os torcedores fazem uma pressão muito grande. Então precisamos dessa pressão. Estamos na reta final do campeonato e se vencermos os próximos três jogos daremos um salto na tabela e classificação. O jogo é no sábado a tarde e esperamos grande presença de público".

O dirigente pede um voto de confiança pelo trabalho que esta sendo desenvolvido. "A torcida precisa acreditar. Nosso plantel tem qualidade, mas enfrentamos alguns problemas que não esperávamos. Estamos trabalhando certo. Peço que todos venham ajudar durante o jogo e se for criticar, que espere o final da partida".

Welter explica que não há possibilidade de se fazer promoções de ingressos, mas relembra que os bilhetes têm preços competitivos. "Esperamos que o tempo nos ajude e que faça um belo sol no sábado", concluiu.

Para atingir objetivo, torcida precisa fazer o que ainda não fez em 2009

A mobilização para tentar levar o expressivo número de torcedores já começou. Em sites de relacionamento, listas de discussão e internamente (através do site oficial também) paranistas tentam convencer os amigos mais descrentes de que com o apoio da torcida, o time pode se superar e voltar à boa fase. Só que para atingir o objetivo, os torcedores terão realmente que se superar.

O maior público do ano na Vila Capanema foi registrado no dia 30 de maio, quando 8.289 pessoas pagaram ingresso para acompanhar a vitória do Paraná por 3 a 1 sobre o até então invicto Vasco. Tirando esse jogo e o clássico contra o Coritiba, ainda pelo Paranaense (quando 5.522 torcedores pagaram ingresso), os públicos dos jogos paranistas têm decepcionado.

Números como os do jogo contra o Iraty, que fechou a participação do Paraná no campeonato Estadual e marcou o menor público da temporada (apenas 756 pagantes) e o jogo contra o Fortaleza (1.910 pessoas, pior marca da Série B), derrubaram a média de torcedores do Tricolor para apenas 3.543 torcedores por jogo.

"É uma incógnita (sobre a expectativa de público para o jogo deste sábado, contra o Figueira. Não dá para responsabilizar o torcedor pela baixa presença nas arquibancadas, pois a maioria vai na onda da fase do time", explicou João Quitéria. Para ele, a torcida não acredita no projeto do Paraná Clube atualmente, independente de diretoria e situação do time no campeonato.

"Estamos há quase 10 anos enfrentando situações delicadas. A maioria dos dirigentes não teve credibilidade junto ao torcedor. Ninguém acredita no projeto que o clube tem hoje em dia, independente da diretoria que esteja no poder. Não existe planejamento a curto, médio ou longo prazo. Sabemos que mesmo que o time faça um bom campeonato, no final todos vão embora e o clube não lucra nada para poder crescer. Ai fica difícil", critica.

Mesmo assim, Quitéria garante o apoio no jogo de sábado. "Pelo menos os quase 4 mil guerreiros de sempre estarão lá. Não temos nada de especial a oferecer, a não ser nosso grito vibrante. Na força do gogó vamos colorir a Vila Capanema", conclui.

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