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Vídeo| Foto: TV Paranaense

O árbitro paranaense Evandro Rogério Roman pode entrar para a história como o juiz que, após a bola morrer no fundo da rede, assoprou o apito e apontou para o centro do campo confirmando o gol mil de Romário. Ao lado dos auxiliares Roberto Braatz e Gilson Bento Coutinho, ele formará o trio de arbitragem do estado com a missão de conduzir amanhã o confronto Vasco x Gama, às 21h45, no Maracanã, no Rio de Janeiro, válido pela Copa do Brasil.

Bastou seu nome pintar no sorteio realizado na sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), ontem, no início da tarde, para Roman sentir o tamanho da responsabilidade. Foram dezenas de ligações de veículos de imprensa de várias partes do Brasil. Na grande maioria, com as duas perguntas que não querem calar na ponta da língua.

Qual será o comportamento da arbitragem caso o Baixinho deixe para trás o número 999. "Caso aconteça, tenho que respeitar o momento, o registro histórico. Vou ter bom senso, não quero ser mais realista que o rei. Porém, há um limite, e terei que recomeçar o jogo", comenta Roman.

A outra, trata de como não deixar se envolver pela notória malandragem do camisa 11, marcando um pênalti equivocadamente. No clássico com o Botafogo, no último domingo, Romário tentou empatar o jogo (vencido por 2 a 0 pelo Fogão), com um pouco discreto tapa na bola – acabou amarelado.

"Vou pensando no que sei fazer, que é apitar. Não temer o erro, pois assim as chances aumentam", diz, completando que, por enquanto, está mais preocupado com a crise aérea e o deslocamento que terá de fazer para a capital carioca.

Nascido em Erval Grande, no Rio Grande do Sul, Roman é "filho adotivo" do Paraná, já que com apenas quatro anos de idade se mudou para Céu Azul, no interior do estado. Atualmente, reside em Cascavel. "Se o gol ocorrer, será um marco para a nossa arbitragem, que estava no ostracismo e hoje vai melhorando com uma política séria. Além disso, certamente será um dos jogos mais importantes da minha carreira".

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