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Projeto no PR visa a atender 30 mil crianças

Após quase duas décadas no comando nacional da ginástica, Vicélia Florenzano irá assumir a Federação Paranaense da modalidade com um novo foco já traçado. A primeira iniciativa será desenvolver um projeto de base para atender até 30 mil crianças nos estado.

"Quando assumimos a CBG, tínhamos dois caminhos: o rendimento e a base. Escolhemos o primeiro para tornar a ginástica conhecida. Isso foi feito, agora vamos nos dedicar à outra frente", explica Eliane Martins, que também irá se concentrar na Federação.

A negociação para os núcleos já foi fechada com algumas prefeituras, mas a entidade espera novas parcerias. O trabalho terá o apoio de um grande patrocinador, cujo nome não foi revelado. Sabe-se apenas que não será uma empresa estatal.

Na estrutura do centro de excelência, em Curitiba, serão treinados os professores para os núcleos. O espaço continua como base para o treino de 12 atletas, entre elas Khiuane Dias, Ana Cláudia Araújo, Milena Miranda e Ethiene Franco, da seleção. (ALM)

O processo sucessório da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), enfim, tomará forma. Representantes da entidade e das federações estaduais se reúnem a partir de hoje, em Curitiba, para discutir o pleito e os novos rumos da modalidade. O encontro deve oficializar os candidados ao cargo de Vicélia Florenzano, de saída após 17 anos à frente da CBG. A eleição será dia 8 de dezembro.

Ex-vice da Confederação e presidente da Federação do Distrito Federal, Marco Martins é um dos pré-candidatos. Ex-presidente da Federação Sergipana e vice da CBG nos últimos três anos, Maria Luciene Resende aparece como provável concorrente.

"Como ambos trabalharam com a Vicélia, ela não irá se posicionar a favor de nenhum", antecipou a coordenadora geral da CBG, Eliane Martins. A presidente não foi encontrada pela reportagem.

No caminho de ambos, o desafio de manter a evolução do esporte. Sob o comando da atual gestão, a ginástica foi popularizada, surgiram ídolos e campeões e o país passou, por exemplo, de 23º para 5º lugar por equipe em mundiais na ginástica artística.

Uma das definições será sobre o trabalho das seleções. A feminina foi dissolvida após a Olimpíada de Pequim. Assim como acontecia no masculino, cada atleta retornou ao seu clube.

Para Martins, o desafio será manter e melhorar os resultados alcançados junto com uma valorização dos clubes e técnicos brasileiros. Postura distinta da importação de treinadores, um dos orgulhos do atual comando. Após os Jogos da China, Oleg Ostapenko voltou à Ucrânia e não se posicionou sobre retorno ao Brasil. Irina Ilyashenko continuará o trabalho no Paraná.

"Não quero penalizar o relacionamento familiar das atletas. Elas teriam um controle técnico e se reuniriam perto das competições", propõe Maria Luciene. Objetivo semelhante ao do seu concorrente.

Eliane Martins contesta o trabalho individualizado. "Treinar cada uma em um lugar não dá. Temos o exemplo da Espanha, que acabou com a seleção permanente e nem se classificou completa para Olimpíada", alerta.

Outra missão será alavancar a ginástica rítmica mais próxima ao nível da artística. "O ideal é garantir o mesmo nível de treinamento. Ajuda o fato de os custos dos aparelhos serem mais acessíveis", diz Maria Luciene. "Cada modalidade está em um estágio e deve ser tratada de forma diferente. O difícil será atender às necessidades dos clubes com a necessidade de melhorarmos os resultados.", expôs Martins ao blog Flic-Flac.

Têm direito a voto os presidentes das 18 federações: Alagoas, Amazonas, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Pará, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia e Santa Catarina).

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