• Carregando...
Juraci Moreira durante a disputa da edição 2009 do Sesc Triatlhon: sequência de três competições no início do ano fez voltar a lesão no tendão de Aquiles do atleta | Valterci Santos/ Gazeta do Povo
Juraci Moreira durante a disputa da edição 2009 do Sesc Triatlhon: sequência de três competições no início do ano fez voltar a lesão no tendão de Aquiles do atleta| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo
  • Veja as provas que Juraci Moreira vai disputar em 2010

"Ano sabático", na sua origem, é aquele em que a terra não é cultivada para que o solo se recupere e esteja pronto para um novo ciclo de seis anos de plantio. 2009 foi esse ano de recesso para o triatleta paranaense Juraci Moreira, que, depois dos Jogos de Pequim (2008), engavetou o passaporte e priorizou as competições nacionais.

Em 2010, ele começa seu ciclo de "plantios": volta aos em­­barques internacionais em busca de pontos no ranking mundial para assegurar, daqui a três anos, a vaga para sua quarta Olimpíada, em Lon­­dres-2012. "Estou acostumado. Para chegar aos Jogos sempre foi assim: um ano de descanso e outros de muita competição fora", diz Juraci, que vai disputar as sete etapas do Circuito Mundial da ITU (União Inter­­nacional de Triatlo, na tradução em português).

O desafio começa em 7 de janeiro, na Copa Continental de Viña Del Mar, no Chile, prova que venceu em 2008. A disputa não faz parte do Circuito Mundial, mas soma pontos. Ao todo, disputará 13 provas no ano, em diferentes paisagens: Austrália, Japão, Coreia do Sul, Espanha, Áustria, Inglaterra, Alemanha, Hungria, México. No Brasil compete apenas o Mundialito de Fast Triathlon, em 17 de janeiro, e o Sesc Tria­­thlon de Caiobá (7/3).

A definição do calendário levou em conta o fator financeiro: Juraci vai disputar provas que seus patrocinadores banquem. "Não sei o valor exato, estimo que gasto cerca R$ 100 mil ao ano para competir. Não é exagero dizer que um ciclo olímpico custa quase meio milhão de reais", calcula.

O triatleta diz considerar o "ano sabático" de 2009 muito bom, apesar de não ter atingido a meta de vencer as sete etapas do Troféu Brasil, principal circuito de triatlo da América do Sul. "Descansei, vim para Cam­­ pina para treinar, casei (em outubro, com a triatleta amadora Isabella Negrão), formei-me sargento do Exército para competir os Jogos Mun­­diais Militares em 2011", enumera.

A tendinite crônica no tendão de Aquiles foi um dos fatores do desempenho aquém do es­­perado. "Ela me acompanha há tempos. Fiz três provas se­­guidas (o Fast Triathlon, o Sesc Caiobá e o Internacional de San­­tos, todas em fevereiro). Foram três pauladas seg uidas e o tendão não aguentou", conta.

Para evitar novas lesões em 2010, tem dado mais atenção ao pós-treino e o máximo de re­­pou­­so entre os treinamentos e as pro­­vas para evitar novas le­­sões. "Estou com 30 anos, mais cansado, tento agora não competir toda prova que aparece", diz.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]