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"Um erro individual nosso". Foi essa a explicação dada pelo técnico Gilson Kleina para a derrota do Paraná diante do Santos na noite desta quinta-feira (9). Sentindo-se rejeitado depois de mais uma passagem ruim pelo clube – assim como em 2004 –, o técnico procurou isenção e atirou para todos os lados.

Antes disso, procurou elogiar o próprio trabalho, falando da postura adotada pela equipe até o gol. "A verdade é que o que determinou o resultado foi um erro individual nosso. O Santos chutou três vezes apenas, nossa postura estava boa, e se acabasse o primeiro tempo com o placar de 0 a 0, eles é que iriam ter que se abrir. Infelizmente, erramos no nosso campo e propiciamos uma chance que o Santos aproveitou. Mas não vi algum domínio deles, eles nos envolvendo no jogo. Pagamos o preço pelos nossos erros e porque não marcamos quando tivemos oportunidade", avaliou Kleina.

A primeira crítica foi direcionada ainda dentro de campo ao volante Serginho, escalado pelo treinador, e que cometeu o erro que propiciou o primeiro gol santista. "Na história do jogo, ficará uma vitória por um erro ‘grotesto’, e não por uma equipe que envolveu o Paraná. Estrategicamente, o Santos não teve jogadas pela direita, o Baiano até forçou em cima do Serginho, mas ele não vinha comprometendo, até o erro. Eu que o escalei, mas não esperava uma falha como aquela. Claro, não podemos colocar toda a culpa no jogador, mas temos que ver as nossas limitações", disse, para logo criticar o elenco.

"É complicado você ver entrar Petkovic e Rodrigo Tabata no adversário, e depois ver a nossa situação. É mais uma derrota, sabemos da cobrança, e diante disso, temos que continuar trabalhando em cima dos jogadores que temos, alguns caíram de produção. Em termos de análise (do jogo), acho que se o Paraná continuasse com o empate no intervalo, teríamos boa chance de vencer", afirmou.

A arbitragem do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca também foi contestada, com Kleina afirmando: "Precisamos falar com a diretoria, a arbitragem contra o Paraná está demais".

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