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Na entrevista que concedeu nesta segunda-feira, Fabrício Carvalho já demonstrava arrependimento pelo gol de mão que marcou na vitória do Goiás sobre do Vila Nova por 2 a 1, neste domingo, pelo Campeonato Goiano.

Mas agora é tarde. O Tribunal de Justiça Desportiva de Goiás já está avaliando um pedido de suspensão por 30 dias para o jogador. Se isso acontecer, Fabrício estará fora do duelo decisivo do próximo domingo.

- Ele denegriu a imagem do tribunal, da federação e da equipe de arbitragem com a declaração que ele deu - esclarece o procurador Márcio Flamarion, responsável pelo pedido de suspensão do atleta, por telefone.

Na ocasião, Fabrício abriu o placar para o Goiás, com um gol marcado com a mão que foi validado pela arbitragem, em jogo válido pelas semifinais do campeonato goiano. A partida acabou com a vitória.

Segundo Flamarion, além de ter cometido um ato ilegal, Fabrício Carvalho infringiu o código brasileiro de justiça desportiva (CBJD), no caso o artigo 258º, que prevê punição a quem assume atitude contrária à disciplina ou à moral do esporte.

- Estou entrando com a representação perante o TJD requerendo punição ao atleta. E para que isso aconteça com eficiência, peço junto a suspensão preventiva. Precisamos suspender até o julgamento, senão o processo pode ser julgado depois que acabar o campeonato. Aí nossa medida não teria nenhuma função - explica o procurador.

Trocando em miúdos, significa dizer que caso a proposta seja deferida pelo presidente do TJD goiano, Alexandre Magno, a partir desta terça-feira o atacante estará suspenso e, por conseqüência, não vai jogar domingo contra o Vila Nova.

Questionado por nossa reportagem, Fabrício mostra tranqüilidade.

- Não me falaram nada ainda. Estou calmo. Estou arrependido do que eu fiz e já assumi meu erro. Nesta terça-feira vou novamente à público pedir desculpas pelo o que eu fiz - diz o jogador, por telefone.

A resposta sobre o pedido de suspensão deverá ser dada no máximo até a manhã desta terça-feira.

- Se o presidente acatar, ele já não joga domingo. Um agravante também é que ele é reincidente nesse tipo de coisa. Ele mesmo confessou que já fez três. Isso é sério. E ele confessou com deboche, dizendo que o gol foi de Deus, comparando com o Maradona. Ele atingiu muito a moral - finaliza o procurador.

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