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Os proprietários das equipes e os jogadores da NBA encerraram uma reunião na madrugada de ontem, após sete horas e meia de negociação, esperançosos de que possam, enfim, chegar a um acordo para encerrar a paralisação da liga norte-americana de basquete.

Após dois dias de conversações sobre o sistema de teto salarial, as partes voltaram suas atenções para a repartição das receitas, uma questão que interrompeu as conversas na semana passada. "Não há garantia de que vamos alcançá-lo [um acordo]. Mas tentaremos", disse David Stern, comissário da NBA.

Billy Hunter, o diretor executivo do sindicato dos jogadores, ex­­pressou um tom positivo com relação às negociações. "Penso que estamos perto de conseguir um acordo", indicou o dirigente. "Há um elemento de familiaridade, continuidade, e esperamos que nos dê confiança", disse Stern.

Hunter revelou ainda ter pensado que eles estavam perto de chegar a um acordo sobre o teto salarial, mas não há nenhuma evidência de que alguma das partes está pronta para fazer uma grande mudança de proposta na divisão do faturamento da NBA.

Os proprietários têm insistido que não irão além de uma divisão em partes iguais, o que significa que ainda há uma diferença de aproximadamente US$ 100 mi­­lhões anuais, com base no lucro da temporada passada. Os jogadores teriam aceitado diminuir a participação de 57% para 52,5%, mas é improvável que reduzam mais se os proprietários não fizerem novas concessões. A temporada da NBA deveria começar na próxima terça-feira, mas as duas primeiras semanas de jogos já foram canceladas por causa do impasse que persiste desde o dia 1.º de julho.

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