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 | Walter Alves/ Gazeta do Povo
| Foto: Walter Alves/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Madson

Fotos de uma alegre reunião na casa do meia Madson (foto), ao lado do volante Alê e de várias mulheres, circulou ontem na internet. O Atlético esclareceu que a festa ocorreu há três semanas e não após o jogo contra o Operário. Quando chegou à Curitiba, Madson já tinha sido recomendado a não se expor em baladas.

Ausências

No departamento médico, o meia Héverton, o zagueiro Rafael San­­tos, e o lateral esquerdo Héracles seguem desfalcando a equipe no jogo de amanhã, às 21h50, contra o Roma, em Apucarana. Já Lucas, mesmo liberado, deve ser poupado por Geninho. Alê, que retorna de suspensão, é a única novidade certa.

Após declarar na sequência da derrota para o Operário que estava "muito decepcionado com a torcida" e que "só não abandonava o barco porque faltam poucos meses para o fim do mandato", o presidente atleticano Marcos Malucelli se calou.

De acordo com a equipe de trabalho do mandatário atleticano, o dirigente teria expressado tudo o que gostaria e está aborrecido pela forma como algumas das suas declarações foram interpretadas (leia-se fora do contexto).

Segundo apurou a reportagem da Gazeta do Povo, Ma­­lucelli reprovou o uso da frase "futebol não é para gente como ele". Na opinião do dirigente, a expressão foi colocada como um ato de soberba da sua parte.

O presidente atleticano – também a interlocutores – admitiu um certo arrependimento. Disse que estava de cabeça quente após a derrota de sábado e generalizou ao falar da torcida.

O problema para Malucelli são alguns grupos de torcedores que não estariam protestando apenas após os jogos, como também antes das partidas, nos intervalos e até quando os jogadores estão no aquecimento.

Com ameaças e xingamentos, como ocorreu na penúltima rodada, na hora em que o time saiu do hotel para jogar com o Iraty, os jogadores já estariam ficando desestabilizados emocionalmente antes mesmo de chegarem ao estádio. Nesta partida, por exemplo, o volante Kléberson foi um dos que ficaram mais intimidados com a cobrança excessiva.

Na Arena, ainda segundo o estafe de Malucelli, a situação preocupante estaria em setores que vaiam em todas as situações. Os principais opositores, qualificados pela situação como "petraglistas", ficariam sempre atrás do banco de reservas do Atlético. Os técnicos Paulo Cé­­sar Carpegiani, Sérgio Soares e Leandro Niehues reclamaram à cúpula do Furacão sobre o problema.

Apontado como o responsável por influenciar negativamente a torcida e atrapalhar a atual administração, o ex-presi­­dente Mario Celso Petraglia preferiu o silêncio. Procurado pela Gazeta do Povo, o empresário disse que comentava "qualquer assunto que não fosse o Atlético".

Enquanto isso, mesmo com o Paranaense virando quase um sonho impossível, devido à diferença de cinco pontos para o Coritiba, o time segue se preparando para o jogo contra o Ro­­ma, amanhã, em Apucarana. Apesar da especulação da sua saída ontem, as informações de dentro do Atlético são de que o técnico Geninho segue prestigiado no cargo.

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