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Rafinha com o troféu de campeão estadual 2011 | Albari Rosa / Gazeta do Povo
Rafinha com o troféu de campeão estadual 2011| Foto: Albari Rosa / Gazeta do Povo

A tarde desta segunda-feira (25) foi cheia para o meia Rafinha. Após conquistar o bicampeonato paranaense com goleada sobre o rival Atlético na Arena, o jogador de 27 anos passou a folga concedendo diversas entrevistas. Peça importante do Coritiba do técnico Marcelo Oliveira, o meio-campista disse estar muito feliz no Alto da Glória e que quer fazer história no clube antes de mudar de ares. Leia abaixo entrevista do jogador.

Você passou por clubes grandes como Grêmio, São Paulo, Goiás e não se destacou como aqui. O Coritiba tem um lugar especial por causa disso?

Com certeza. Até no Grêmio eu tive algumas oportunidades. Ficamos em terceiro no Brasileiro, classificamos o time para a Libertadores, teve uma negociação para tentar renovar e o São Paulo [detentor dos direitos econômicos do atleta na época] não liberou. Meu desejo era de permanecer, até porque conheci minha esposa lá e queria ficar um pouquinho mais na cidade. E agora com certeza o Coritiba está no meu coração. Um clube que me deu oportunidades, que consegui me livrar do São Paulo, daquela pressão de não saber no final do ano o que eu ia fazer, para onde eu iria. Tenho muito a agradecer a essas pessoas, ao Felipe Ximenes [superintendente de futebol] que foi o primeiro a entrar comigo para vir para cá, então tenho que agradecer a essas pessoas também.

Você tem mais três anos de contrato com o Coxa. Sua vontade é de permanecer até o final dele?

As vezes a gente fala e algumas pessoas até desacreditam. Mas tenho vontade de fazer história no clube, de ficar bastante tempo, já que as passagens que tive [em outras equipes] foram curtas. E hoje tenho um contrato longo, quero cumpri-lo, estou feliz aqui, a família está feliz. É uma cidade maravilhosa, o clube também. Quero fazer história no Coritiba, já estamos conseguindo agora em 2011 e o desejo é de permanecer. A gente sabe que no futebol aparecem algumas propostas que até o clube tem de negociar o jogador porque precisa também. Mas meu desejo é de permanecer por muito tempo.

Já apareceram propostas para você sair?

Não. Para mim até agora, não. Apareceram alguns boatos do Marcos Aurélio. Alguns jogadores estão se destacando mais do que eu, então estou ali quietinho no meu canto e acho que vai demorar um pouquinho mais.

Se uma proposta aparecesse, você gostaria de jogar em que país?

Já tive muita vontade de jogar no Japão. Sempre foi meu desejo. Hoje em dia já perdi um pouco dessa vontade por ter passado um pouco o tempo já. Mas hoje não tem assim um lugar. Quero ficar no Coritiba. Quem sabe mais para frente se o pessoal quiser me negociar a gente vai pensar para onde vai.

Como você vê a situação do Paraná, rebaixado para a segunda divisão estadual?

É uma pena. Clube grande, de história, que já passou por Libertadores. Quando eu passei por lá [2009] vestia a camisa, queria vencer sempre como está sendo aqui. Infelizmente está passando por essa situação. Eu até ganhei o passe porque o Paraná está nessa situação. Não me pagaram, tem algumas coisas em débito comigo e acabei ganhando o passe. Mas é ruim para o futebol paranaense um clube grande estar na segunda divisão do Estadual. Acredito que o Paraná vai dar a volta por cima e vai voltar mais rápido, até para o Campeonato Paranaense ser cada vez mais forte.

A queda paranista te deixou triste?

É ruim, né? Hoje [segunda-feira] estava em casa assistindo tevê e estava passando. Até minha esposa falou "que pena do Paraná...". Até pouco tempo a gente estava lá, viu que estava meio difícil já, e agora complicou mais ainda. Mas é coisa do futebol e acredito que o Paraná vai ter força pra voltar.

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