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Foram oito meses longe do vôlei de praia e mais um sem disputar uma etapa do Circuito Mundial. Quando Juliana enfim pôde voltar a jogar ao lado da parceira Larissa, a surpresa para as duplas estrangeiras, que não acompanhavam a recuperação da jogadora, chegaram a duvidar que a atleta tivesse passado por uma operação delicada no joelho direito.

Também, pudera. Logo na abertura da competição, em Brasília, as brasileiras conquistaram o primeiro ouro da temporada – o segundo viria logo no torneio seguinte, em Osaka. Mesmo assim, elas ainda se espantam quando perguntadas sobre a sensação de estar entre as favoritas para o Campeonato Mundial de Stavanger, que começa nesta sexta-feira.

"Que coisa boa ouvir isso de você. A nossa temporada realmente foi surpreendente. A gente está bem feliz. Ainda não estamos totalmente entrosadas, mas vamos chegar lá", afirmou Juliana.

Marca registrada da dupla, o perfeccionismo anda a todo vapor nos treinamentos. Apesar dos resultados positivos, Juliana acredita que ambas ainda estão "longe do ideal". Nada que horas e horas de trabalho não resolvam. Afinal, todo sacrifício vale a pena para manter o nível de excelência que ajudou as atletas a se tornarem tricampeãs do Circuito Mundial.

"Eu nunca tive dúvidas de que voltaríamos bem, mas, depois de tanto tempo, você se pergunta: "Será que vai dar certo?". Não queríamos só voltar a jogar juntas, queríamos continuar com um time forte. Nossos resultados foram uma prova não só para a gente, mas para as outras pessoas", contou Larissa.

Confiante, Juliana garante não sentir mais dores no joelho. Neste momento, a preocupação da atleta é uma só: conquistar a medalha que falta para a dupla no Campeonato Mundial. Em 2005, elas ficaram com a prata. Dois anos mais tarde, levaram o bronze. Em 2009...

"Agora, é hora do ouro. Não tem jeito, queremos sempre mais. Somos viciadas em adrenalina. Como é uma competição diferenciada, entraremos em quadra sabendo que é matar ou morrer. Cada jogo é uma final. Mas estamos preparadas", garantiu.

Entenda o funcionamento do Campeonato Mundial

O Campeonato Mundial de Vôlei de Praia acontece a cada dois anos dentro do calendário do Circuito Mundial. A competição oferece pontuação e premiação superiores às outras etapas da competição e confere aos vencedores o título de campeões mundiais.

De acordo com o regulamento da competição, as 48 parcerias em cada naipe são divididas em 12 grupos com quatro componentes cada. As equipes enfrentam os rivais das próprias chaves e, ao fim da fase de grupos, os líderes e vice-líderes de cada chave, além dos oito melhores terceiros colocados, avançam à fase de eliminatória simples, onde 32 duplas entram na reta final das disputas.

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