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A seleção brasileira masculina de vôlei não escondeu que estava sob pressão nesta segunda-feira (4), após estrear com vitória na terceira fase do Mundial. Com o triunfo sobre a República Checa garantido em Roma, o técnico Bernardinho e os jogadores destacaram que a equipe entrou em quadra pressionada depois de poupar os seus principais atletas e, já classificada, perder para a Bulgária no sábado.

"A gente soube jogar, a pressão era grande. Alguns conseguiram domar, outros não. Foi uma equipe de altos e baixos, mas voluntariosa", analisou Bernardinho sobre o triunfo suado, que só veio no tie-break. "(O Brasil) vai viver o tempo todo (sob pressão). O mundo inteiro contra", afirmou o treinador em entrevista ao Sportv, ao comentar as críticas que a seleção vem recebendo pela derrota diante dos búlgaros.

Enquanto Bernardinho admitiu que "a ansiedade era grande", o ponteiro Murilo, principal destaque do Brasil, descreveu o jogo como "uma vitória nervosa". Maior pontuador do time, com 25 acertos, o jogador ressaltou a importância do triunfo. "Do ponto de vista emocional, foi muito importante a vitória", disse Murilo.

Outro que se destacou, com 15 pontos, o central Murilo foi mais um a reconhecer o momento tenso que o Brasil vivia no Mundial. "Sem dúvida, foi um momento de pressão, mas esse time mostrou que é humilde. Ninguém bate no peito e fala vamos ganhar de todo mundo", afirmou, lembrando que a seleção preferiu a derrota para a Bulgária para cair num grupo teoricamente mais fácil.

"Está todo mundo de parabéns, conseguimos uma vitória suada", valorizou Rodrigão. "Hoje todo mundo joga o máximo contra o Brasil. Eles (checos) jogaram direitinho, muito bem", admitiu o central. "Todo mundo dá os seus 120%, e a gente tem que dar também."

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