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Cada dia que passa, o escândalo de manipulação de resultados ou tentativa de suborno no tênis ganha novos capítulos. As acusações mais fortes são contra o russo Nikolay Davydenko, mas novos tenistas surgem. A revista IstoÉ desta semana traz entrevista com os brasileiros Flávio Saretta e Marcos Daniel, os dois melhores do país no ranking, confirmando terem sido vítimas da máfia da bolinha.

"Já tentaram me aliciar várias vezes", conta Saretta à revista. Ele revela ter sido procurado durante o Torneio de Roland Garros na França, em 2006. "Um cara, falando inglês, me procurou e ofereceu 100 mil euros para perder um jogo", diz. A partida era contra o italiano Potito Starace, válida pela segunda rodada. Saretta recusou e venceu o jogo por 3 sets a 2.

Daniel teria sido abordado no Torneio de Acapulco, no México, também em 2006. Foi acordado às 6 horas por um suposto apostador. "Em espanhol, ele me ofereceu US$ 20 mil para entregar a partida para o chileno Nicolas Massu", conta o atleta, que também ganhou o duelo.

"Se forem a fundo, vão ver que existe manipulação", diz o presidente da Confederação Brasileira de Tênis, José Lacerda da Rosa. A ATP não admitiu ainda a existência de corrupção, mas colocou uma lista de jogos sob suspeita.

Entre essas partidas, está uma envolvendo o brasileiro Gustavo Kuerten e o italiano Filippo Volandri, no Brasil Open deste ano. Volandri teria recebido dinheiro para amolecer o jogo para o tricampeão de Roland Garros.

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