Aranha e vacilos da defesa derrubam o Coritiba no Mineirão

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Em uma partida na qual os dois goleiros foram os destaques em campo, a defesa coxa-branca comprometeu e fez com que o Coritiba perdesse por 3 a 2 para o Atlético-MG. A equipe alviverde parecia ter se recuperado dos dois gols em dois minutos no primeiro tempo, chegando o empate na etapa final, mas não teve maturidade para segurar o resultado e saiu derrotada com um gol aos 41 minutos do segundo tempo.

Precisando da vitória, o Atlético Mineiro partiu para o ataque no co­­meço do jogo. Enquanto isso, o Cori­­tiba tentava segurar a pressão dos primeiros 15 minutos. Não conseguiu. Aos 14, após falta cobrada por Evandro, Jonílson subiu sozinho pa­­ra cabecear e abrir o placar.

O gol aparentemente iniciou o apagão no time coxa-branca. Re­­sul­­tado: mais um tento logo no minuto seguinte, novamente de cabeça. Em cruzamento de Thiago Feltri, quando tinham pelo menos seis jogadores do Coritiba dentro da área, nen­hum marcou Diego Tardelli e o artilheiro dos donos da casa fez o 2 a 0.

O Coxa conseguiu fazer o primeiro na sequência, aos 20, com o za­­gueiro Démerson, de cabeça. A partir disso surgiu a estrela do goleiro Aranha, fazendo pelo menos três boas defesas que garantiram que o Atlético Mineiro fosse para o intervalo com a vitória parcial.

O time mineiro voltou melhor em busca do terceiro gol. Desta vez foi a hora de o goleiro coxa-branca, Ed­son Bastos, trabalhar muito e salvar o Coritiba por também no mínimo três vezes. Com a segurança do seu arqueiro, a equipe do Couto Pereira tentou aproveitar os contra-ataques, o que ocorreu aos 36 mi­­nutos. Após o lançamento de Mar­­cos Aurélio, Leozinho, que tinha entrado no segundo tempo, tocou na saída do Aranha para empatar a partida.

Segundo o técnico René Simões, depois de ter empatado, o Coxa tinha de ter feito de tudo para não ter mais jogo. Não foi o que aconteceu. Aos 41, um minuto após ter entrado em campo e aproveitando fa­lha da defesa, Renan Oliveira chutou forte para decretar a vitória do Atlético Mineiro. Restaram as lamentações. "Tá louco, demos muito espaço, ficamos marcando de longe", bradou Leandro Donizete na saída do campo, indignado com os companheiros de defesa.