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Vídeo| Foto: Reprodução/TV Globo

Almanaque

O São Paulo se consolidou como um dos maiores carrascos do Paraná. A vitória de ontem foi a nona do Tricolor paulista na história do confronto, em meio a apenas dois triunfos paranistas e seis empates. Já o goleiro Rogério Ceni também manteve a tradição de marcar contra o time da Vila Capanema fazendo seu quarto gol. Se não teve a oportunidade de bater nenhuma falta, como nos outros três – em 1997, 2004 e 2005 –, aproveitou o pênalti mal marcado pelo árbitro Leonardo Gaciba para balançar a rede.

Considere que o gol são-paulino saiu num pênalti mal marcado pelo juiz Leonardo Gaciba. Acrescente que no último minuto o Paraná teve um gol anulado equivocadamente pelo bandeira. Pronto. Está inteiramente alterado um resultado por influência da arbitragem. De uma vitória que manteria os 100% de aproveitamento no Brasileiro, ou até um empate que deixaria o Tricolor paranaense na ponta ao lado do Botafogo, o resultado de ontem na Vila Capanema passou a ser uma amarga derrota por 1 a 0.

Não que o time paranista possa ser eximido de culpa pelo resultado. Afinal, perdeu duas chances incríveis cara a cara com Rogério Ceni, em lances de Vinícius Pacheco e Neguette. No momento da penalidade, o goleiro Marcos Leandro foi afoito ao abandonar a meta e apenas muito perto da trombada com Aloísio se arrepender e parar bruscamente, dando margem para que o centroavante ludibriasse Gaciba.

Também faltou um pouco de ambição ao Tricolor. Quem sabe jogar como líder que era. Quase sempre bem postado defensivamente, o time não atacou tanto quanto sua torcida esperava. Disputou um primeiro tempo equilibrado e no segundo, além de lutar contra os erros da arbitragem, foi inferior ao adversário.

Mesmo assim havia tido as duas chances mais claras até Rogério Ceni bater o pênalti ganho de presente para colocar o São Paulo na frente aos 30 minutos. Como conseqüência natural, o Paraná, já com Vandinho e Éverton nos lugares de Joélson e Vinícius Pacheco, se lançou à frente. Postura escancarada em seguida pelo técnico Pintado ao tirar o zagueiro Neguette para colocar o atacante Lima.

Mas a esta altura o adversário – que tomou apenas um gol até aqui no Brasileiro – estava muito bem fechado. A chance de salvar pelo menos um pontinho veio numa falta lateral aos 47 minutos. Porém, se os zagueiros são-paulinos fizeram uma linha burra e deixaram Luís Henrique entrar em condições legais na segunda trave para marcar de cabeça, a ducha de água fria veio quando o auxiliar José Javel Silveira levantou a bandeira para completar o péssimo serviço da arbitragem.

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