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Um pênalti polêmico e muita confusão após o jogo. Este foi o resumo da partida entre Botafogo e Internacional, realizada no Maracanã, no último dia dois. O personagem principal, o árbitro Wilson de Souza Mendonça, teve a sua atuação muito criticada pelo alvinegro carioca. E nesta segunda-feira foi punido no STJD - por 2 votos a 1 - com 60 dias de suspensão em julgamento de fato que nada teve a ver com o resultado da partida.

Como houve muito tumulto ao final do fatídico jogo, o árbitro relatou na súmula todos os acontecimentos. Inclusive que torcedores haviam jogado latas de cerveja e garrafas plásticas no gramado, em sua direção. Tal afirmação levou o Botafogo ao tribunal, mas o alvinegro acabou inocentado, com um depoimento do comandante do Gepe, major Marcelo Pesssoa, responsável pelo policiamento do estádio. Ele afirmou, em juízo, que não se vendem latas de cerveja no estádio, e o clube carioca conseguiu a vitória judicial.

O réu então passou a ser o árbitro, que teria escrito a súmula de maneira equivocada. No seu julgamento, nesta segunda-feira, ele não conseguiu escapar da pena.

- Eu consegui provar, por meio de fotografias, que se vende cerveja em lata no Maracanã. Assim, acredito que comprovei, ao menos, que havia sim a possibilidade de terem jogados esses objetos em campo. Entretanto não consegui sensibilizar a comissão que julgou meu cliente - diz o advogado Rogério Derbly, prometendo recorrer.

- Vamos entrar com recurso. Já conseguimos uma vitória. Esperavam uma pena de 360 dias para meu cliente, mas eu acreditava na absolvição. Ele foi condenado a 60 dias. Ao menos reduzimos a pena logo no primeiro julgamento. Além disso, conseguimos um voto - afirma o advogado.

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