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Cerca de 30 árbitros foram ontem à sede do STJD acompanhar o julgamento dos jogadores do Calisto envolvidos em agressão contra juiz e bandeirinhas | Antônio Costa/Gazeta do Povo
Cerca de 30 árbitros foram ontem à sede do STJD acompanhar o julgamento dos jogadores do Calisto envolvidos em agressão contra juiz e bandeirinhas| Foto: Antônio Costa/Gazeta do Povo

Um grupo de 30 árbitros protestou na noite de ontem no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-PR) em solidariedade ao trio formado por Faustino de Marchi Amarilla, Robson Toloczko Coutinho e Weber Felipe Silva, agredido na partida entre os juniores de Novo Mundo e Calisto, no último dia 13. Os árbitros e assistentes, todos do quadro de Curitiba, vestiram a camisa amarela usada nos jogos.

Era o julgamento do caso, que envolveu seis jogadores do Calisto com 16 anos em média. Wesley, atleta que iniciou a confusão, recebeu 360 dias de suspensão, enquanto os outros cinco (Fernando, Anderson, Guilher­me, Júlio César e Alisson) foram punidos com 180 dias. "A cada semana, um ou dois árbitros são agredidos aqui no Paraná. É preciso que o Tribunal puna. O pessoal precisa saber que o árbitro não está para prejudicar. É uma atividade profissional. Costuma­mos ter mais problemas nos juniores dos amadores. É uma pena, pois a Suburbana é um campeonato muito forte, que revela atletas e árbitros", afirmou o secretário geral da Associação de Árbitros do Paraná, o bandeirinha Willian Bigaski Stolle.

Ele descartou uma nova paralisação, como a que ocorreu em 2010 por causa de outra agressão. "Isso não irá resolver, só adiar o problema. No ano passado, paramos, mas tivemos nova agressão", disse Stolle. Ele destacou que a polícia não costuma ir em número suficiente nas partidas, mesmo os clubes fazendo ofícios pedindo segurança.

Até árbitros com certo nome sofrem com a violência. "Há uns dois anos, sofri uma agressão no Nova Orleans. Precisamos de segurança como qualquer outro profissional", reivindicou o assistente aspirante ao quadro da Fifa, Bruno Boschilia.

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