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Vista superior da Arena: enquanto a diretoria do Atlético considera que pode concluir o estádio sozinha, a do Coritiba  dá a entender que só acredita na possibilidade de um estádio único se ele for construído em um outro terreno | Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo
Vista superior da Arena: enquanto a diretoria do Atlético considera que pode concluir o estádio sozinha, a do Coritiba dá a entender que só acredita na possibilidade de um estádio único se ele for construído em um outro terreno| Foto: Daniel Derevecki/ Gazeta do Povo

Coritiba

Ney Franco pensa em Ariel e Triguinho

O Coritiba pode ter duas novidades para enfrentar o Paranavaí, amanhã. Estão à disposição do técnico Ney Franco para o jogo no interior do estado o lateral-esquerdo Triguinho e o atacante Ariel Nahuelpan. Desde a última quinta-feira, a dupla vem participando normalmente dos treinamentos. Contratado no início do mês, Triguinho ainda não atuou em 2010. Apesar disso, quer jogar. "Se eu for jogar não estarei 100%, mas farei de tudo para dar o meu melhor" afirmou o atleta. Por sua vez, Ariel recuperou-se da tendinite na coxa esquerda que o afastou das partidas contra Operário e Iraty. (AP)

Atlético

Lesão tira Marcelo do time por até 10 dias

O resultado dos exames confirmou uma baixa esperada no Atlético. E a ausência será prolongada. Com uma contratura na parte posterior da coxa direita, o atacante Marcelo desfalcará o time contra o Engenheiro Beltrão, na quinta, e provavelmente nos próximos dez dias. A ressonância magnética realizada na sexta-feira apontou uma lesão grau 2. O jogador havia sentido dores no clássico com o Paraná e foi substituído. Contra o Vilhena, pela Copa do Brasil, o problema voltou a incomodar, mas ele permaneceu em campo no fim do jogo pois as três substituições tinham sido feitas. Uma da opções para a posição é o colombiano Serna. (ALM)

Considerada por Mario Celso Pe­­traglia a única maneira de concluir o estádio e dar um impulso ao futebol paranaense, a Arena Atle­­tiba é inviável para dirigentes de Atlético e Coritiba. Nem tanto pela ideia em si – vista pelos alviverdes como "interessante". Mas, principalmente, pela dificuldade de unir, sob o mesmo teto, as duas torcidas rivais. No último domingo, o ex-presidente do Furacão recolocou o tema em pauta em entrevista à Gazeta do Povo – após ter revelado a po­­lêmica proposta na revista Ideias de agosto do ano passado. Para ele, uma questão de sobrevivência. "Se não tiver alguma coisa realmente moderna, visionária, revolucionária, que una esforços, que crie a mais valia, alavanque receitas, vamos voltar na proporção àquilo que sempre fomos: times de segunda lutando para ser time de primeira", disse Petraglia.

Fusão imobiliária que é rejeitada em sua totalidade pelos rubro-negros. O tema chega a ser tratado como piada por parte de conselheiros e sócios, conta o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Gláucio Geara.

"É aquela velha história do Garrincha ao receber as instruções de jogo. ‘Combinaram com o adversário?’ Alguém se reuniu com o Coritiba? É utópico, pois descaracterizaria totalmente o futebol paranaense". Além disso, de acordo com o dirigente, o Atlético não precisa da ajuda do co-irmão para a conclusão (ou atualização) de sua casa.

No Alto da Glória, as diferenças dos mais de 80 anos de rivalidade seriam o maior problema. "Acho interessante, inteligente, mas vejo dificuldades sérias. As áreas onde estão o Couto Pereira e a Baixada são proibitivas para as duas torcidas", afirma Vilson Ribeiro de Andrade, vice-presidente do Con­­selho Administrativo alviverde.

Porém, em um ponto os dois concordam com Petraglia: o futebol do estado precisa mudar. "Exis­­tem mesmo clubes mais fortes em virtude do aspecto financeiro, precisamos encontrar alternativas", diz Geara. Novo caminho, segundo Andrade, possível somente com o auxílio do poder público. "Seria necessário trabalho intenso e auxílio do governo do Estado, com patrocínio ou investimentos".

Correção de rota, segundo Pe­­tra­­glia, ainda mais importante para o Tricolor. Na mesma en­­tre­­vis­­ta concedida à Gazeta, ele sentenciou: "A tendência do Paraná, com a reorganização de alguns es­­tados e clubes... Ter­­ceira Di­­vi­­são". Projeção rejeitada por Aqui­­lino Romani, presidente paranista.

"O Paraná tem as suas dificuldades, mas possui patrimônio e não é ninguém de outro clube que vai dizer o que acontecerá", declarou. Na semana passada, ele se reuniu com Petraglia para estudar um projeto de sócio torcedor desenvolvido pelo filho do ex-cartola atleticano.Reorganização que, por fim, passaria pela Federação Para­­naense de Futebol, também criticada por Petraglia. "É um modelo falido". Pensamento diferente do responsável pela entidade, Hélio Cury. "Essa avaliação é equivocada. As federações existem no Brasil inteiro. E não organizamos apenas o campeonato estadual, mas também todas as competições de divisões amadoras".

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