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Equipe brasileira ampara João Souza, o Feijão, depois da derrota na partida mais longa da história da Copa Davis. | Ivan Fernandez/EFE
Equipe brasileira ampara João Souza, o Feijão, depois da derrota na partida mais longa da história da Copa Davis.| Foto: Ivan Fernandez/EFE

Número 75 do mundo, João Souza, o Feijão, que havia vencido sua primeira partida de cinco sets na sexta-feira, após 4h57, contra o argentino Carlos Berlocq, voltou a ser valente neste domingo e, por muito pouco, não conquistou a maior vitória da carreira. Depois de lutar durante 6h43, o brasileiro acabou derrotado, em Buenos Aires, por Leonardo Mayer (29.º no ranking da ATP), no jogo de simples mais longo já disputado na Copa Davis e o segundo de toda a história do tênis, por 7/6 (7/4), 7/6 (7/5), 5/7, 5/7 e 15/13.

“Dei 300% de mim, ele [Mayer]deu 300%. Pensei em não desistir jamais. Acabou indo para o lado dele e agora é torcer para o Thomaz [Bellucci] o máximo possível”, lamentou Feijão.

Com o resultado, os anfitriões empataram por 2 a 2 o confronto válido pelas oitavas de final do torneio, e a vaga nas quartas será decidida nesta segunda-feira, quando o número 2 do Brasil, Thomaz Bellucci (87.º), e Federico Delbonis (83.º) voltam à quadra. A partida foi interrompida, por falta de luz natural, após o argentino fechar em 6/3 o primeiro set, e prossegue às 11 horas (de Brasília).

O país que vencer esse último duelo enfrentará a Sérvia, do número 1 do mundo, Novak Djokovic, nas quartas de final, de 17 a 19 de julho.

Até então, a partida mais longa da história do torneio havia sido a vitória do americano John McEnroe sobre o sueco Mats Wilander, em 1982, nos EUA, que durou 6h22 e terminou em 9/7, 6/2, 15/17, 3/6 e 8/6 . O jogo de Feijão só perde em duração para o triunfo do americano John Isner sobre o francês Nicolas Mahut, em Wimbledon, há cinco anos, que foi interrompido duas vezes por falta de luz natural e durou 11h06, acabando em 6/4, 3/6, 6/7 (7/9), 7/6 (7/3) e 70/68 (em Wimbledon, como na Davis, não há tiebreak no quinto set).

Na épica partida em Buenos Aires, o brasileiro salvou os dez primeiros match points, todos no último set.

“Não consigo explicar o que aconteceu. Foi uma batalha que, se perdesse, também estaria tudo bem. Fiz o que pude”, disse o argentino, emocionado.

Agora, o destino do Brasil na Copa Davis está nas mãos de Bellucci. Se ele vencer, o país avançará às quartas de final do torneio pela primeira desde 2001, quando, liderado por Guga, o país perdeu para a Austrália.

Atual campeã, a Suíça, sem Roger Federer e Stanislas Wawrinka, perdeu para a Bélgica e terá que disputar a repescagem para voltar ao Grupo Mundial.

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