Armador é candidato a “muso” dos Jogos

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Cabelos castanhos, olhos azuis, 1,92 m, 95 quilos e candidato a "muso" do Pan – e não é o Giba da seleção de vôlei. O dono dessa descrição é Jaqson Kojoroski, armador da equipe brasileira de handebol que disputará o Pan do Rio. O catarinense é o mais vaidoso do grupo, um tipo de "David Beckham do handebol".

Na ficha preenchida com dados para um perfil, Jaqson descreve como mania "passar a mão no cabelo". Antes, durante e depois dos treinos e jogos, o atleta está impecável. "Podem reparar que no fim do treino, a minha mão direita está sempre menos suja que a esquerda. É por causa dessa mania", diz.

Os cabelos, lisos na altura dos ombros, causam inveja até nas fãs. "Tem muita menina que diz que meu cabelo é melhor que o dela", brinca. Apesar disso, o armador garante não fazer nada de especial com as madeixas: "Nada, só xampu para raízes oleosas e pontas secas. Nem condicionador eu passo, senão o cabelo fica muito escorrido."

Nas malas de viagem, não faltam perfumes. "Tenho oito preferidos, entre eles um da Dolce & Gabbana, Fahrenheit e Jean Paul Gautier. Não saio de casa sem perfume, até na hora dos treinos estou perfumado", conta ele, que pega dicas de moda quando navega na internet.

Até mesmo como modelo Jaqson já atuou. Em 2004, após os Jogos Olímpicos de Atenas, o jogador foi chamado por uma grife para desfilar a nova coleção de sungas. Apesar disso, ele não acha que se encaixa no perfil de modelo.

Na quadra, o assédio é enorme: "Nos jogos que fazemos pelo interior eu tomo cuidado. Algumas vezes as meninas invadem a quadra e apertam nossa bunda. Fico sem graça e nunca sei de onde veio o apertão. Já teve vezes em que eu encostei na parede para dar autógrafos."

Quando questionado sobre três atletas bonitos, Jaqson responde: "O próprio Beckham, o Kaká..." E o Giba? "Não, eu ganhei dele na votação da internet na Olimpíada de 2004. Ah, pode escrever que o terceiro da lista sou eu mesmo."