O Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná foi invadido na madrugada de ontem. O órgão amanheceu domingo com as portas abertas e vários processos revirados. Nada, no entanto, teria sumido. A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar que foi ao local depois que o presidente do Tribunal, José Roberto Hagebock, foi avisado. Dois processos do TJD estão sendo avaliados pelos auditores e não estavam na sede do órgão: o do caso dos "Bruxos" e as denúncias do presidente licenciado da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura, contra o Atlético e o presidente do Conselho Deliberativo do clube, Mário Celso Petraglia.
LiberadoComo fica em um anexo dentro do Pinheirão, o TJD ficou inacessível durante boa parte da semana, já que o estádio da Federação havia sido interditado por ordem do Ministério Público do Paraná. Na sexta-feira, no entanto, o órgão conseguiu licença para voltar a funcionar. O restante do Pinheirão continua lacrado. Se for utilizado, a FPF terá de pagar uma multa diária de R$ 5 mil.
CruzadaEnquanto isso, o presidente licenciado da FPF, Onaireves Moura, continua a sua cruzada contra o procurador geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt. Moura colheu algumas reportagens em que Schmitt dá declarações e deverá denunciá-lo hoje ao STJD. O dirigente, que foi suspenso pelo órgão por 3 anos e 2 meses do futebol, acusa o procurador de, por interesse próprio, não ter levado adiante o caso de um fax falso utilizado pelo Atlético quando disputava o centroavante Aloísio na justiça com o São Paulo. Na época, a constatação da falsificação foi feita pela juíza do Trabalho Simone Galan de Figueiredo.
Em diaApós se tornar público o atraso nos salários da FPF, a entidade se agilizou. Na sexta, os empregados receberam, enfim, a esperada remuneração.
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